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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Novo concurso do Incra deve ser autorizado em 2019 .

Decisão do TCU
JC Concursos - Fernando Cezar Alves 
Publicado: 01/02/2019 - 12:31 | Atualizado: 01/02/2019 - 16:09
Sem realizar concurso público há quase nove anos – o último ocorreu em 2010 – o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) deve ter uma nova seleção autorizada ainda no decorrer de 2019. Acontece que, de acordo com decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), em sessão extraordinária do plenário, a presidência da república deverá providenciar, dentro de um prazo de 90 dias, um plano de ação com metas de implantação de estratégias e ações para reforçar o apoio ao instituto, incluindo a oferta de assistência técnica contínua e estímulo para a contratação de servidores.
A decisão, publicada em diário oficial no último dia 31 de janeiro, faz parte da ata 50, de 12 de dezembro de 2018. De acordo com o item 9.8 do acórdão 2901/18, cabe “recomendar à Casa Civil da Presidência da República que reforce o apoio do Governo Federal à estruturação do Incra e das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emateres) e entidades estaduais similares, de forma a reforçar a oferta de Ater contínua e estimular a realização de novos concursos públicos por esses órgãos para a contratação de técnicos extensionistas, tendo em vista a natureza contínua e relevante dos serviços prestados”.

Último concurso

Embora a oferta de vagas e cargos do novo concurso ainda não esteja definida, a tendência é de que sejam mantidas as opções do último concurso, realizado em 2010. A seleção contou com uma oferta de 550 vagas, para os cargos de analista administrativo, analista em reforma e Desenvolvimento agrário, técnico em reforma e desenvolvimento agrário e engenheiro agrônomo. A banca organizadora, na ocasião, foi o Instituto Cetro.
Para o cargo de técnico em reforma e desenvolvimento agrário foi exigido apenas ensino médio, com inicial de R$ 2.265,64.
Para as demais carreiras, para concorrer foi necessário possuir formação de nível superior. Para analista administrativo e analista em reforma e desenvolvimento agrário, o inicial foi de R$ 3.713,74 e para engenheiro agrônomo, R$ 4.598,80.
A prova objetiva foi composta de 60 questões. Para o cargo de nível médio foram cobrados temas de língua portuguesa, raciocínio lógico, legislação agrária e desenvolvimento rural, informática e conhecimentos específicos.
Para nível superior, língua portuguesa, noções de direito constitucional, legislação agrária e desenvolvimento rural e conhecimentos específicos.   

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