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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Polícia Civil/SP: 3.910 vagas para novos concursos

Polícia Civil
A Polícia Civil do Estado de São Paulo (PC/SP) reforçou, junto à Secretaria Estadual de Gestão Pública (SGP/SP), seu pedido de autorização para a realização de novos concursos públicos. A boa notícia é que a nova solicitação, encaminhada recentemente, conta com nada menos do que 1.836 vagas a mais que a solicitação anterior, encaminhada em 2016. Na ocasião, o pedido era para o preenchimento de 4.438 postos, sendo 2.364 para a convocação de remanescentes de concursos já realizados e 2.074 para a realização de novos concursos. O novo pedido é para o preenchimento de 3.910 postos, todos para a realização de novos concursos, o que reforça o aumento da necessidade de servidores no período. 

O pedido é para o preenchimento de vagas em 2018, o que não impede que pelo menos a autorização do governador Geraldo Alckmin ocorra ainda este ano, tendo em vista que todo o processo de seleção até a posse demanda meses. Vale lembrar que, das 2.364 vagas para remanescentes solicitadas em 2016, ao menos 1.118 foram atendidas, de acordo com autorização do governador em abril deste ano. Com isto, agora a expectativa é pela retomada da realização de novos concursos, o que depende exclusivamente de autorização do governador Geraldo Alckmin.  

Das 3.910 vagas do novo pedido, 1.314 são para cargos com exigência de ensino médio e 2.596 para cargos de nível superior, com remunerações iniciais de até R$ 10.142,55.

Professor Fábio Madruga Concursos abre filial em São Bento do Una !

https://jardimdoagreste.com.br/2017/07/03/professor-fabio-madruga-concursos-abre-filial-em-sao-bento-do-una/
Filial da empresa Professor Fábio Madruga Concursos fica localizada na Rua General João Siqueira Nº 63 centro de São Bento do Una Agreste de Pernambuco, irá atender o município e região.
A empresa oferece cursos do mais alto gabarito, recordista em aprovação em concursos públicos, o cursinho do renomado professor Fábio Madruga continua sendo referência para jovens que almejam ingressar nos mais diversos concursos. 
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Filial da empresa Professor Fábio Madruga Concursos fica localizada na Rua General João Siqueira Nº 63 centro de São Bento do Una Agreste de Pernambuco, irá atender o município e região.
A empresa oferece cursos do mais alto gabarito, recordista em aprovação em concursos públicos, o cursinho do renomado professor Fábio Madruga continua sendo referência para jovens que almejam ingressar nos mais diversos concursos. 
A nova filial já esta funcionando, e a partir desta quarta-feira (05/07) estará reiniciando nova turma. Dê uma passadinha na Rua General João Siqueira Nº 63 (centro) em frente ao antigo correio e garanta sua  VAGA.
Com sua experiência e dedicação em levar seus alunos a voos cada vez mais altos na esfera do saber, o cursinho do professor Fábio Madruga faz toda a diferença, levando centenas de jovens a alcançar seus objetivos. São onze anos de ensino com mais de 3.500 aprovações!

domingo, 2 de julho de 2017

FILIAL EM SÃO BENTO DO UNA !!!


Procon/GO: definida a banca para o novo concurso

Procon
Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon) de Goiás confirmou, por meio de publicação oficial, nesta sexta-feira, 30 de junho, o nome da banca organizadora que será responsável pela realização de seu novo concurso público.  A escolhida é o Instituto Quadrix e, com a definição, o edital já pode ser fechado, para que sua publicação ocorra nos próximos dias.
A seleção vem sendo aguardada desde 6 de fevereiro, quando anunciado pelo governador Marconi Perillo, durante visita à sede do órgão, em reunião com a superintendente do Procon, Darlene Costa, no qual foram apresentadas as contas dos serviços da instituição em 2016.
De acordo com a superintendente, o concurso deverá contar com uma oferta de 15 vagas para o cargo de fiscal das relações de consumo. Para concorrer é necessário possuir curso de nível superior em qualquer área, com remuneração inicial de R$ 3.200.  
A comissão do concurso, formada em 13 de março, é presidida pela superintendente da escola de governo Liliane Morais Batista de Sá. Conta, ainda, com a escrivã de polícia Rosânia Nunes Ferreira como vice-presidente, além do gerente de recrutamento, seleção e relações externas da escola de governo João Francisco Alves, assistente de gestão administrativa Marcos Rosa de Araújo, servidoras da gerência de recrutamento, seleção e relações externas da escola de governo   Maria Auxiliadora Borges Soares, Degmar Mendes Rocha de Souza, Fernando Antônio de Mata, Vinicius Rezende Santos e Weruska de Godoy Costa Silva, além da assistente de gestão administrativa Rosângela Marinho de Souza Abrão,   
Além do concurso,em fevereiro o governador também anunciou melhorias nas condições de trabalho dos servidores do Procon, com o pagamento de auxílio- alimentação e de horas extras.    
De acordo com a superintendente do Procon, o concurso é considerado de extrema importância para o órgão, em decorrência da demanda de trabalho. “Os nossos fiscais são servidores de muita importância e muito demandados. Atendemos muitas requisições do Ministério Público, do Poder Legislativo de Goiânia. Por isso, o concurso é muito importante”, ressalta.

O Procon

De acordo com dados apresentados durante a reunião, o Procon recebeu 68.686 denúncias por meio do Disque Denúncia em 2016, número 56% maior que em 2015. A ferramenta Procon Web, por sua vez, registrou 8.659 atendimento, o que representa um aumento de 11% em relação ao  ano anterior. O índice de avaliação do atendimento, que mede principalmente se a demanda foi solucionada em tempo ágil, atingiu 98,13% de satisfação.
Atualmente, o Procon conta com 105 servidores, distribuídos por sua sede e em 15 postos de atendimento.     

Confira: 16 órgãos abrem inscrições nesta segunda-feira com 2.522 vagas! Até R$ 13.264,53


Nesta segunda-feira, 03 de julho de 2017, pelo menos 16 órgãos têm inscrições abertas para preenchimento de nada menos que 2.522 vagas. As oportunidades são destinadas a candidatos de todos os níveis de escolaridade (fundamental, médio, técnico e superior).
Alguns concursos farão ainda, formação de cadastro reserva para contratação conforme necessidade durante a validade do certame. O desta fica por conta dos salários oferecidos oferecidos no concurso de Pirajuba/MG, que oferece ganhos de até R$ 13.264,53 . No concurso da Secretaria de Educação de São Paulo são 1.878 vagas.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Afinal, é possível o uso do WhatsApp para intimações judiciais?

Afinal possvel o uso do WhatsApp para intimaes judiciais
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a utilização do aplicativo WhatsApp para intimações judiciais. Segundo o CNJ, a comunicação de atos processuais pelo WhatsApp começou em 2015 e rendeu ao juiz da comarca de Piracanjuba, Gabriel Consigliero Lessa, destaque no Prêmio Innovare daquele ano. O uso do aplicativo de mensagens como forma de agilizar e desburocratizar procedimentos judiciais foi regulamentado na comarca em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil do município. Para intimações judiciais. A decisão foi tomada por unanimidade durante o julgamento que contestava a decisao da corregedoria do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), que proibiu a utilização do aplicativo no juizado Civil e Criminal da Comarca de Piracanjuba (GO).
O uso do aplicativo é facultativo às partes que voluntariamente aderirem aos termos de uso. Segundo o CNJ, a norma também prevê a utilização da ferramenta apenas para a realização de intimações e exige a confirmação do recebimento da mensagem no mesmo dia do envio; caso contrário, a intimação da parte deve ocorrer pela via convencional.
Ao CNJ, o magistrado da comarca de Piracanjuba justifica que o recurso tecnológico se caracterizou como um aliado do Poder Judiciário, reduzindo custos e evitando a morosidade no processo judicial. Em seu relatório, a conselheira Daldice Santana, relatora do processo, apontou que a prática reforça a atuação dos Juizados Especiais, orientados pelos critérios da oralidade, simplicidade e informalidade.
O CNJ informou que, para proibir a utilização do WhatsApp, a Corregedoria-geral de Justiça de Goiás havia justificado a redução da força de trabalho do tribunal; a falta de regulamentação legal para permitir que um aplicativo controlado por empresa estrangeira, no caso o Facebook, seja utilizado como meio de atos judiciais; e ausência de sanções processuais nos casos em que a intimação não for atendida.
Segundo a conselheira relatora, diferentemente do que foi alegado pelo tribunal, a regulamentação para o uso do aplicativo em Piracanjuba detalha toda a dinâmica para a realização das intimações, estabelecendo regras e também penalidades para o caso de descumprimento e “não extrapolou os limites regulamentares, pois apenas previu o uso de uma ferramenta de comunicação de atos processuais, entre tantas outras possíveis”.
Edição: Maria Claudia

Concurso DNIT: avança pedido para 367 oportunidades !

DNIT
Avançou no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) o pedido de concurso público é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para o preenchimento de 367 vagas.

Encaminhada no início de janeiro, a solicitação está em análise na Divisão de Concursos Públicos/CGCOM-SGP/DEPRO-SGP/SGP/Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Este é um bom sinal, ainda mais que ela teve uma grande movimentação nos últimos 30 dias.

O órgão espera receber um aval de 367 oportunidades, que corresponde a quantidade de postos que precisam ser lotados urgentemente. No ano passado, o requerimento contemplava 1.386 chances.

A expectativa é de que o concurso do DNIT não demore para ser lançado, já que o órgão conta com um grande déficit de pessoal que prejudica o serviço prestado à população.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Concurso TST: saiu edital com 132 vagas para juiz !

TST
Foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29) o edital do primeiro concurso público nacional unificado do Tribunal Superior do Trabalho (TST).  A seleção é destinada ao provimento de 132 postos de juiz do trabalho substituto, sendo sete reservados a pessoas com deficiência e 26 para os negros.

As ofertas estão distribuídas entre os tribunais dos Estados de São Paulo (100 vagas), Minas Gerais (8), Pará e Amapá (4), Amazonas e Roraima (12), Acre e Rondônia (5), Mato Grosso (2) e Mato Grosso do Sul (1). Haverá, ainda, formação de cadastro reserva para os tribunais dos Estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraná, Distrito Federal, Tocantins, Santa Catarina, Paraíba, São Paulo (Campinas), Maranhão, Espírito Santo, Goiás, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Piauí.

Para ingressar na carreira é necessário possuir formação em curso de nível superior em direito e experiência de, no mínimo, três anos de atividade jurídica exercida após a obtenção do grau de bacharel. A remuneração inicial é de R$ 27.500,17.

Concurso SEE/PE inscreve para 1.195 oportunidades !

SEE
Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE-PE) publicou um novo edital do processo seletivo destinado ao preenchimento de 1.195 vagas temporárias para atendimento ao Programa Paulo Freire - Pernambuco Escolarizado. Segundo o edital, os voluntários selecionados atuarão no período de oito meses sob supervisão, acompanhamento, assessoramento e avaliação contínua.

Do total de ofertas, 1.073 são reservadas para as funções de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de libras, enquanto que as outras 122 vagas são para alfabetizadores - coordenadores de turmas. 

Quem pretende concorrer ao cargo de alfabetizador deve possuir certificado de conclusão de ensino médio e experiência em educação, preferencialmente, de jovens e adultos. 

Já para o posto de tradutor intérprete de libras, a exigência no processo seletivo da SEE-PE é de ensino médio e certificação obtida por meio do Programa Nacional de Proficiência em Libras (Prolibras) ou nível superior em letras/libras, ou ainda formação em nível de pós-graduação em Libras e experiência em educação. 

A função de alfabetizador-coordenador de turmas requer certificado de formação de nível superior em educação já concluída ou em curso, ou formação superior em qualquer curso de graduação já concluído e experiência em educação, preferencialmente, de jovens, adultos e idosos. 

Todos os empregos ainda exigem disponibilidade para viagens. As bolsas concedidas variam de R$ 400 a R$ 800, conforme postos e número de turmas. 

Processo seletivo da SEE-PE


Interessados em concorrer a uma das vagas deverão realizar a inscrição presencial no horário das 8h às 13h, entre os dias 26 e 28 de junho e 3 e 4 de julho, em municípios e locais divulgados no edital

processo seletivo da Secretaria de Educação de Pernambuco será constituído de duas etapas: análise da documentação de cadastro e participação na formação inicial. 

A análise de documentação ocorrerá no período de 10 a 14 de julho, já a formação inicial será realizada entre os dias 12 de agosto a 2 de setembro. A divulgação do resultado final está prevista para 9 de setembro. 

Pirataria em concursos é crime e pode dar cadeia !

Especial
A preparação para um concurso público exige dedicação, tempo e, principalmente, investimento financeiro. São livros, apostilas, cursos presenciais, vídeo-aulas, entre tantos outros materiais que acabam pesando no bolso do concurseiro. A partir daí surgem às divisões desses valores entre duas ou três pessoas, com o intuito de diminuir os custos com os estudos. 

Há alguns anos, esse hábito começou a crescer muito no meio dos concursos públicos e passou a ser conhecido como “rateio”. Para se aproveitarem da situação, algumas pessoas passaram a comprar materiais didáticos e revendê-los a terceiros sem repassar o lucro para os autores, tornando essa prática ilícita, passível de indenização, já que o conteúdo dos cursos preparatórios é protegido pelo Direito Autoral. 

Os “rateios” não prejudicam apenas os professores e os próprios cursos que tiveram o trabalho de desenvolver todo o material didático e não irão receber nada em troca, mas também os alunos que adquirem esse material totalmente desatualizado. Nos cursos oficiais, além de poder tirar dúvidas com os professores, o concurseiro recebe todo o suporte necessário, com chats online, fóruns, materiais e simulados atualizados, entre vários outros benefícios. 

O juiz federal, professor universitário, palestrante e autor, William Douglas, já se deparou com reproduções ilegais de seus livros, até mesmo de obras que disponibiliza gratuitamente. “Recentemente escrevi um artigo sobre o tema, onde relato ter sido convidado para um grupo de WhatsApp e, quando entrei, descobri que havia o compartilhamento de obras jurídicas ‘mais em conta’. Em poucos dias presenciei, com pesar, inúmeras obras sendo oferecidas para pessoas que, em sua maioria, estavam achando tudo muito natural. Disse no grupo que isso era ilegal, imoral e um abuso contra os professores. O administrador, então, me excluiu” e completa “sempre procuro tomar as medidas cabíveis quando encontro um conteúdo pirateado. Autores e editoras sempre acionam a ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos), alertam sites sobre a disponibilização do conteúdo ilegalmente e, às vezes, entram em contato com quem disponibilizou”.

Segundo William, a pirataria prejudica todo o sistema de produção de conhecimento: “Todos que trabalham produzindo material para estudo ou vivem exclusivamente dessa atividade ou sacrificam seu tempo, seu lazer, o convívio com a família, seu dinheiro e, muitas vezes, sua saúde para preparar um material adequado, atualizado e acessível. Aqueles que saqueiam a remuneração pelo nosso trabalho agem como se devêssemos trabalhar gratuitamente. Ainda fico impressionado de ver tanta pirataria tratada de forma tão natural por pessoas que buscam manter sua retidão moral em tantas outras áreas. Não adianta lutar pelo fim da corrupção e continuar cometendo esses pequenos crimes, essas pequenas corrupções do dia a dia”. 

A solução para a pirataria envolve a mudança do pensamento e a postura das pessoas. “É necessário passar a encarar a pirataria sem a condescendência corriqueira, mas como é: um crime. As pessoas criticam o governo por não valorizar os professores, mas aceitam placidamente utilizar seus livros, aulas e vídeos sem remunerar os mesmos. Consumir produtos piratas é tão danoso quando piratear um produto. Alerto que sempre existe algum tipo de ‘lucro’. Muitos fazem rateios que na verdade geram lucro e outros ‘lucram’ a imagem de ‘gente boa’, de ‘amigo’ usando o trabalho dos professores”, conclui William.

Para quem ainda não acredita que o famoso “rateio” seja crime, temos um exemplo de uma condenação por essa prática: Segundo matéria divulgada no site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), uma mulher foi condenada a indenizar a Ponto OnLine Cursos Ltda por vender a terceiros material didático adquirido em curso preparatório para concurso público. A condenação determina que a ré pare de comercializar os produtos e que faça o ressarcimento do prejuízo material causado à empresa virtual no valor de três mil exemplares da obra até o importe de R$ 200 mil.

Saiba qual o crime cometido pelo rateio


Confira, a seguir, a entrevista com Francisco Sannini Neto, que é delegado de polícia do Estado de São Paulo, mestre em direito e professor da Academia de Polícia de São Paulo e do Damásio Educacional.

JC: Qual crime comete aquele que comercializa material didático sem a autorização dos autores?
Francisco Sannini: Primeiramente, é preciso consignar que estamos diante de uma ofensa ao bem jurídico “propriedade intelectual”, que protege todas as criações que nascem do intelecto humano, podendo dividir-se em duas espécies: propriedade industrial e direito autoral. A primeira protege as criações do intelecto humano com finalidade econômica, enquanto o segundo protege as criações com finalidade científica, cultural e literária. Não por acaso, esses bens jurídicos são tutelados por leis distintas (Direito Autoral pela Lei 9.610/98 e Propriedade Industrial pela Lei 9.279/96). 
Assim, considerando que apostilas e vídeo-aulas de cursos preparatórios para concursos públicos têm um conteúdo científico relacionado às matérias tratadas, são protegidos pelo Direito Autoral. Ocorre que esses produtos, na maioria das vezes, também estão vinculados a uma marca determinada, como o Damásio Educacional, por exemplo, razão pela qual, contam, ainda, com a proteção da Lei de Propriedade Industrial. 
Desse modo, a pessoa que vende esses materiais sem a autorização devida viola os dois bens da propriedade intelectual (direito autoral e propriedade industrial). Além das consequências previstas na esfera civil, o agente pode responder pelos crimes tipificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art.184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. 

JC: Quem compra esse material não autorizado também está cometendo um crime? 
Francisco Sannini: Tendo em vista que a conduta de comercializar apostilas, livros, vídeo-aulas etc. sem a autorização dos autores constitui crime, conforme acabamos de comentar, aquele que adquire esse material não autorizado pode responder pelo crime de receptação, previsto no artigo 180, do Código Penal.

JC: Existe solução para essa prática ilícita?
Francisco Sannini: No Brasil, infelizmente, sempre houve esse tipo de conduta, onde pessoas acabam se aproveitando das outras. O pior é que isso ainda acabou sendo rotulado de “jeitinho brasileiro”, como se houvesse justificativa para malandragem. No início do ano nós acompanhamos a onda de violência ocorrida no Estado do Espírito Santo devido a greve da Polícia Militar. Vimos que pessoas comuns se aproveitaram da fraqueza do Estado para saquear lojas e supermercados. Ora, se precisamos de polícia para sermos honestos, estão somos uma sociedade de bandidos soltos. Parece-me que o raciocínio é o mesmo nesses casos de violação de propriedade intelectual. Destaque-se, ainda, que esse tipo de conduta não prejudica apenas o autor intelectual, mas todo o mercado do gênero e as pessoas envolvidas no setor, o que representa inúmeros empregos. A solução para esse tipo de coisa passa, necessariamente, pela conscientização das pessoas sobre a perniciosidade dessa conduta, cabendo ao Estado efetivar uma rigorosa fiscalização sobre essa atividade ilícita.  

JC: Como denunciar?
Francisco Sannini: Qualquer crime pode ser delatado por meio do “disque-denúncia”, onde o delator não precisa se identificar. Sugerimos o acionamento da Polícia Civil, por meio do número 197. Outro caminho é notificar a empresa interessada, que em muitas vezes nem sequer tem conhecimento que está sendo vítima de um crime. 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Abin: novo pedido de concurso é para 730 oportunidades !

ABIN

Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já confirmou a oferta de vagas do seu pedido de novo concurso público, encaminhado no final de 2016 para o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), antigo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). A solicitação é para a realização de concurso com 730 oportunidades, sendo 200 para cargos com exigência de ensino médio e 530 para nível superior, com remunerações iniciais de até R$ 15.461,80.  
Vale ressaltar que a agência foi um dos primeiros órgãos a encaminhar solicitação de novo concurso para que seja considerado no orçamento de 2018.

Do total de oportunidades de nível médio, 90 são para o cargo de agente de inteligência e 110 para agente técnico de inteligência, respectivamente, com remunerações iniciais de R$ 6.147,22 e R$ 5.577,73.

Já dos 530 postos com necessidade de nível superior, 330 são para oficial de inteligência e 200 para oficial técnico de inteligência. No caso de oficial, a remuneração é de R$ 15.461,80 e para oficial técnico, R$ 14.281,28.

De acordo com a assessoria de imprensa da Abin, desde outubro de 2016, um grupo técnico da agência tem apresentado as demandas e argumentado sobre as necessidades de pessoal junto ao Ministério do Planejamento.

O órgão tem cobrado o certame diversas vezes e o pedido anterior, que havia sido encaminhado no início de 2016 foi devolvido ao órgão em agosto. O pedido atual conta com um maior número de vagas que o anterior, que era de 650. Antes disso, em 2015, uma outra solicitação havia sido encaminhada, com 470 oportunidades. Os dois pedidos foram para os mesmos cargos da nova solicitação. Mas a realização de novo concurso da Abin é aguardada desde 2011, quando enviado um pedido para 230 postos.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Prisão, coisa do passado

Priso coisa do passado
Tenho refletido sobre o instrumento prisão e sua completa obsolescência nos tempos de hoje. O ato de encarcerar, gradear, enjaular um ser humano.
Já foi dito e repisado que as prisões são mecanismos tipicamente burgueses de punição, na passagem do sistema feudal para o sistema capitalista, o que daria sentido de ideologia ou estrutura à pena (de prisão, dentre outras).
Os tradicionais castigos corporais se renderam, nessa transição paradigmática, às galés (para cruzar o Atlântico e resgatar as riquezas das colônias) e a outras formas de punição que objetivavam tirar do caminho os “vagabundos” – morte, mutilações, exílio.
Todavia, de outro lado, as Casas de Correção inauguraram nova proposta de punição na esfera do encarceramento, no escopo de converter a possível força de trabalho do apenado. Nesse aspecto, Thomas Morus havia teorizado contrariamente à pena de morte, sob argumento que o seu trabalho era mais louvável e lucrativo que a sua morte.
E esse sistema tem a sua história. No início, as Casas eram limpas e bem administradas, mas não demorou para ficarem em estado deplorável. Isso porque a lógica do cárcere foi alterada muito rapidamente.
“O cárcere tornou-se a principal forma de punição no mundo ocidental no exato momento em que o fundamento econômico da casa de correção foi destruído pelas mudanças industriais” (Rusche-Kirchheimer).
Eis o raciocínio: revolução industrial suscita máquinas, vapor etc., e os prisioneiros se tornam inúteis; no ócio, a pena é meramente repressiva e intimidatória, de caráter meramente e estritamente punitivo, e não produtivo – razão de ser na sua (re) criação moderna.
Há que se considerar, também, uma espécie de “cerimônia penal” concernente no castigo adequado ao crime cometido. O encarceramento no tempo (aqui, o tempo como operador da pena) é a separação criminoso-sociedade, e assim a prisão se torna a forma essencial de punição.
Na forma essencial, prevalece o poder disciplinar (Foucault). Um poder que se dirige ao sujeito para fazê-lo obediente, sujeito a hábitos, regras, e ordens. Ao final, esse “corpo” se torna submisso e “dócil”. No entanto, e definitivamente,
“as prisões não diminuem a taxa de criminalidade (...). A detenção provoca a reincidência (...). A prisão não pode deixar de fabricar delinquentes (...). A prisão torna possível, ou melhor, favorece a organização de um meio de delinquentes, solidários entre si, hierarquizados, prontos para todas as cumplicidades futuras” (Foucault).
Esses clássicos da criminologia crítica, que bem compreendem o fenômeno histórico-sócio-econômico da criação das “segregações dos corpos”, e que merecem ser complementados por autores do calibre de Pavarini, Wacquant, Baratta, Zaffaroni, Juarez Cirino, dentre outros, colocam o sistema prisão no seu devido lugar: um passado deveras obsoleto que não merece estar mais entre nós.

Caso Latino x Rede TV - Redução da cláusula penal. Julgado do STJ

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A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade de votos, manteve decisão que condenou a TV Ômega Ltda. (Rede TV) a pagar R$ 500 mil ao cantor Latino, referente à multa proporcional pela rescisão antecipada de contrato anual.
Latino moveu ação contra a emissora com pedido de indenização de R$ 1 milhão, em razão de o contrato para realização de programa televisivo prever esse valor como multa compensatória pela parte que viesse a dar causa ao rompimento antecipado da relação jurídica.
A sentença, confirmada no acórdão de apelação, considerou o fato de o contrato ter sido cumprido por seis meses e condenou a emissora ao pagamento de R$ 500 mil, referente à multa proporcional pela rescisão antecipada do contrato, devidamente corrigida a partir do ajuizamento da ação e acrescida de juros contados da citação.
Obrigação principal
Para a emissora, houve excesso no valor da multa contratual. Em fevereiro de 2013, com a incidência de correção monetária e juros moratórios, o montante já passava de R$ 1,8 milhão, quantia que, segundo a Rede TV, não seria condizente com o valor da obrigação principal.
A emissora sustentou que o valor da multa deveria ficar limitado ao total da remuneração estipulada no contrato de prestação de serviços, descontando-se o que já foi pago.
O relator, ministro Luis Felipe Salomão, reconheceu que apesar de a cláusula penal ser fruto de convenção entre os contratantes, a sua fixação pode ser reduzida judicialmente se o montante da penalidade for manifestamente excessivo.
“A cláusula penal deve ser proporcional ao dano sofrido pela parte cuja expectativa fora frustrada, não podendo, sob essa ótica, traduzir valores ou penas exorbitantes ao descumprimento do contrato. Caso contrário, poder-se-ia consagrar situação incoerente, em que o inadimplemento parcial da obrigação se revelasse mais vantajoso que sua satisfação integral”, disse o ministro.
Equidade
No caso apreciado, entretanto, Salomão entendeu pela manutenção do acórdão, por aplicação do princípio da equidade. Segundo ele, caso fosse acolhida a tese da emissora, o valor da multa teria limites diferentes a depender do transgressor. Para o artista, seria o valor da remuneração anual prevista no contrato; para a emissora, a quantia de R$ 1 milhão poderia ser considerada insuficiente diante dos prejuízos experimentados.
“Malgrado a redução determinada pelo Código Civil (artigo 413) não seja sinônimo de redução proporcional (mas sim equitativa), sobressai a razoabilidade do valor estabelecido pelas instâncias ordinárias, o qual se coaduna com o propósito inserto na cláusula penal compensatória: prévia liquidação das perdas e danos experimentados pela parte prejudicada pela rescisão antecipada e imotivada do pacto firmado, observadas as peculiaridades das obrigações aventadas”, concluiu o relator.
Esta notícia refere-se ao (s) processo (s): REsp 1466177
Fonte: Site do STJ.

TRE/SP: comissão aprova PL que cria 370 vagas !

TRE
A Comissão de Tributação e Finanças da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, no dia 17 de maio, o projeto de lei 5052/2016, que cria 370 vagas para para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE/SP). A proposta agora tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde já conta com relator, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) que, no último dia 20 de junho, deu parecer favorável, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposta.

Do total de vagas, 225 são para preenchimento efetivo, que pode ser feito por aprovados no último concurso público, realizado recentemente. Além destas, a proposta conta com mais 24 cargos em comissão e 121 funções comissionadas, ou seja, para preenchimento por indicação, exclusivamente para servidores concursados de carreira dentro do tribunal.

A proposta, encaminhada pelo ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, tramita na casa desde 20 de abril de 2016.

Das 225 vagas para preenchimento efetivo, 129 são para o cargo de técnico judiciário, carreira que pede apenas ensino médio, e 96 para analistas judiciários, para nível superior.

O projeto tramita em regime de prioridade e, caso aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça já poderá seguir para ser votada no plenário e, posteriormente, em caso de parecer positivo, seguirá para o Senado.

Governo espera aprovação de projeto na ALE para lançar edital de concurso para PM e Bombeiros !

Governador de Alagoas, Renan Filho
O lançamento do edital destinado ao concurso da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas está condicionado ao tramite do projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado, pelo menos é o que garante o governador Renan Filho (PMDB). Ele assegurou que a peça para publicação está pronta, mas que “precisa que eles (os deputados) façam a sua parte”.
O anúncio do concurso foi feito em maio deste ano. Na ocasião, Renan destacou que abriria mil vagas para a Polícia Militar e 150 para o CBM.
Ele tinha prometido ainda que o edital seria lançado até o final deste mês. Segundo ele, em conversa com a imprensa nesta manhã de segunda-feira (26), o governo espera a aprovação da ALE do projeto de lei que tem o objetivo de alterar a lei de concursos.
Reserva técnica da Polícia Civil
Ainda em relação aos concursos, Renan Filho destacou que pretende chamar a reserva técnica da Polícia Civil. Segundo ele, a intenção do governo é convocar no prazo de seis meses primeiro os agentes e logo após os delegados aprovados.
Novas delegacias
As declarações do governador ocorreram durante a assinatura da ordem de serviço de duas delegacias especializadas na Chã de Bebedouro, em Maceió. As delegacias de Repressão ao Narcotráfico e de Homicídios e Proteção à Pessoa Humana, segundo o governador, com investimentos próprios de aproximados R$ 6,3 mi.