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sexta-feira, 12 de abril de 2019

Bolsonaro assina projeto que facilita concurso no Bacen !

  Segue para o congresso
JC Concursos - Camila Diodato e Fernando Cezar Alves
Publicado: 11/04/2019 - 11:02 | Atualizado: 11/04/2019 - 11:02
O  Bacen (Banco Central do Brasil, também conhecido BC ou BCB) pode não precisar mais de autorização por parte do Ministério da Economia para a realização de seus concursos públicos. Acontece que o presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quinta-feira, 11 de abril, um conjunto de 18 atos para celebrar a marca de 100 dias de governo. Entre as medidas está um projeto de lei complementar que trata de maior autonomia na instituição.
A proposta, que está sendo encaminhada ao Congresso Nacional, cumpre uma das promessas de campanha do presidente. Ressalta que "é necessário consagrar em lei a situação de fato hoje existente, na qual a autoridade monetária goza de autonomia operacional e técnica para cumprir as metas de inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). 
Como a proposta ainda deve tramitar no congresso, nada impede que a instituição siga a previsão inicial de encaminhar ao Ministério da Economia, até 31 de maio, o pedido de autorização para a realização de novo concurso,  que é um dos mais aguardados para 2019.  
Um das metas do governo Bolsonaro, segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, é a “independência do Banco Central“. Se isso ocorrer, significa que a instituição não dependerá de autorização por parte do Ministério da Economia9
O banco passa por uma grande defasagem de pessoal e é imprescíndivel a realização de novo concurso. No momento, existem mais de 2.000 postos vagos, sem contar com as futuras aposentadorias, ou seja, cerca de 36% do quadro de pessoal do Banco Central não está preenchido. O déficit total é de 2.356 servidores, sendo 1.944 analistas, 289 técnicos e 123 procuradores - vale ressaltar que o número pode sofrer alterações a qualquer momento.

Pedido anterior do concurso Bacen

A última solicitação era para o preenchimento de 220 vagas, sendo 200 para a carreira de analista e 20 de procurador. Ela não contemplou o cargo de técnico, como a sua antecessora.

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