Do UOL, em São Paulo 22/06/2022 09h14Atualizada em 22/06/2022 09h20.
A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, realizada hoje pela Polícia Federal, teve como plano de fundo suspeitas de corrupção passiva e tráfico de influência dentro do Ministério da Educação — um esquema operado por Ribeiro e pastores evangélicos, segundo indica a operação Acesso Pago, da PF. À luz das primeiras denúncias sobre o caso, reveladas pelo jornal Folha de S. Paulo em março a partir de áudios vazados de Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que colocaria "a cara no fogo" pelo ex-ministro, considerado de confiança até então. O Milton, coisa rara eu falar aqui, eu boto a minha cara no fogo pelo Milton. Minha cara toda no fogo pelo Milton.
Na ocasião, Bolsonaro ainda classificou como "covardia" a pressão para que Milton Ribeiro deixasse o cargo o que aconteceu no dia 28 de março e disse que a situação expressava, em sua visão, a falta de corrupção em seu governo. "Por que não tem corrupção no meu governo? Porque a gente age dessa maneira. A gente sempre está um passo a frente. Ninguém pode pegar alguém e dizer 'ó, você está desviando'. Tem que ter prova, poxa, se não é uma ação contra a gente", afirmou o Presidente.
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