Por que o Cespe utiliza o critério "uma errada anula uma certa"?
De acordo com a própria banca, "para descartar a possibilidade de acerto ao acaso. O procedimento é justificável em um processo que visa selecionar o candidato com melhor capacidade de analisar, interpretar e responder a partir do que aprendeu, descartando o “chute”. A anulação de um item correto para cada resposta incorreta é, portanto, uma segurança a mais de que a classificação no processo se deve ao desempenho individual do candidato e não à sorte."
Isso só faz sentido para o chute completamente aleatório, mas, na prática, as chances de acerto são normalmente maiores que 50%. Especialmente para candidatos mais proficientes.
O que o Cespe pode fazer para atingir seu objetivo?
De forma resumida, as questões de maior discriminação avaliam melhor. Idealmente, o examinador gostaria de aplicar apenas questões desse tipo, mas na prática é muito difícil calibrá-las sem comprometer a segurança.
Tipicamente, as piores questões (de mais baixa discriminação) terminam anuladas. As demais, a banca tenta diminuir suas relevâncias divulgando o mito de que não compensa "chutar".
Quando os candidatos entenderem que não faz sentido deixar nenhuma questão em branco, a única saída para o Cespe será mudar os editais de forma que uma errada anule duas certas.
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