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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Educação/BA prorroga inscrições para 6.145 vagas !


Secretaria da Educação
Ainda dá tempo para se inscrever no processo seletivo simplificado da Secretaria da Educação do Estado da Bahia. O órgão ampliou o prazo de participação do concurso que vai selecionar 6.145 professores por tempo determinado, sendo que os contratos terão prazo de até 24 meses, com possibilidade de renovação por igual período, uma única vez.
Quem estiver interessado no edital da Secretaria da Educação da Bahia deve preencher o formulário de cadastro até as 17h do dia 1° de julho pelo site da Consultec (www.consultec.com.br), a banca organizadora. Os valores das taxas são de R$ 20 ou R$ 67, de acordo com a função pretendida.

Relatora aprova PL que cria 8.922 vagas no Executivo !

Governo
A deputada  Cristiane Brasil (PTB/RJ), relatora, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, na Câmara dos Deputados, deu um parecer favorável, na última quarta-feira, dia 25 de junho, ao projeto de lei 6244/13, do executivo, que cria 8.922 vagas junto ao serviço público federal, além de criar vagas em alguns cargos para substituição de outras que estão sendo extintas. Com isto, a proposta já pode ser submetida ao parecer conclusivo da comissão. Do total de vagas, 7.328 são somente para o Ministério da Educação, sendo 5.320 para professores e 2.008 para cargos técnico administrativos.
Em seu parecer, a deputada ressalta que, desde que foi designada para a relatoria do projeto, recebeu diversos apelos de aprovados nos últimos concursos da ANS e da Anvisa, que contam com concursos próximo a ter validade expirada, para que a proposta de criação de vagas seja aprovada o quanto antes.

AULA DE QUINTA - FEIRA / PROF. FÁBIO MADRUGA





Anac: Planejamento autoriza concurso para 150 vagas !

ANAC
Após quase um ano de espera e expectativa, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou a realização do concurso da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O aval foi publicado por meio da Portaria n. 236 no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, dia 24 de junho, e estabelece a criação de 150 vagas nos cargos de técnico administrativo (15), técnico em regulação de aviação civil (45), especialista em regulação de aviação civil (65) e analista administrativo (25).

O documento também estabelece o prazo de até seis meses, a contar da data de publicação da portaria, para que o edital do concurso seja lançado. Ou seja, todos os detalhes referentes ao certame (data de abertura das inscrições, provas, lotação das vagas, entre outros) devem ser conhecidos até o dia 24 de dezembro deste ano. 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Concurso da ANS com 102 vagas é autorizado pelo MPOG !

ANS
Os interessados em trabalhar na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já podem começar a intensificar os estudos para o processo seletivo do órgão. Saiu no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, dia 24 de junho, que a Agência foi autorizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a realizar um concurso público com 102 vagas. 

O documento estabelece que serão oferecidas 66 oportunidades para técnico administrativo e 36 para técnico de regulação de saúde suplementar. Ambos exigem o nível médio completo. 

Atualmente, as remunerações iniciais equivalem a R$ 6.062,52 para técnico administrativo e a R$ 6.330,52 para técnico em regulação, já incluindo o auxílio-alimentação de R$ 373, de acordo com a tabela de remuneração dos servidores federais de 2015.

A distribuição das vagas ainda não foi divulgada, mas deve ser conhecida em breve porque, de acordo com responsáveis pelo setor de comunicação, a agência decidiria este ponto assim que a autorização fosse concedida.

No entanto, sabe-se que as oportunidades poderão ser lotadas na sede da ANS, que fica no Rio de Janeiro, e nos núcleos localizados nas cidades de São Paulo (SP), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Belém (PA), além de Brasília (DF).

edital do concurso da ANS deve ser conhecido até o dia 24 de dezembro deste ano, já que a publicação no DOU estabelece que o órgão tem um prazo de até seis meses, a contar da data de publicação da autorização, para divulgar o documento.

Conforme vinha sendo noticiado pelo JC Concursos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar aguardava o parecer do Planejamento desde maio de 2014 e nos últimos dias o pedido havia avançado diversas vezes internamente na Pasta, indicando que a autorização seria liberada em breve. 

WhatsApp fora da jornada de trabalho pode gerar hora extra !

WhatsApp fora da jornada de trabalho pode gerar hora extra
E-mails, grupos da empresa e mensagens do chefe no WhatsApp.
Se você passa parte do tempo que está fora da jornada de trabalho respondendo problemas que aparecem de repente, talvez essas chamadas possam ser caracterizadas como hora extra E-mails, grupos da empresa e mensagens do chefe no WhatsApp.
Se você passa parte do tempo que está fora da jornada de trabalho respondendo problemas que aparecem de repente, talvez essas chamadas possam ser caracterizadas como hora extra. O que garante este benefício é o 6º artigo da CLT(Consolidação das Leis do Trabalho).
A psicóloga Thialy Beltran, 26, trabalha 42 horas semanais. Ao chegar em casa, sua maior vontade é descansar ou ver um filme, mas as inúmeras ligações e mensagens apitando no WhatsApp perturbam o repouso da jovem. ´´Sempre querem tirar dúvidas sobre algum paciente, relatar que o convênio deu problema ou até mesmo marcar reuniões.´´ Psicóloga Thialy Beltran, 26, é contatada com frequência via WhatsApp por causa de seu trabalho Ela conta que é obrigada a responder as mensagens no aplicativo devido ao sistema de visualização.
´´Eu nunca desligo. Tenho 54 pacientes e sempre dependem da minha resposta para tocar o atendimento. Já aconteceu três vezes de eu estar viajando e deixar o lazer de lado para trabalhar pelo WhatsApp´´, lamenta. Segundo Denise Rodrigues Pinheiro, especialista em direito do trabalho, o funcionário pode receber hora extra em qualquer situação que lhe seja exigido o desempenho da atividade laboral fora da jornada normal de serviço.
A princípio, o trabalhador pode se negar a responder a mensagem quando lhe for exigida a realização de atividade fora do horário normal de trabalho. Em razão disso, o recomendável é que a comunicação via WhatsApp seja acordada o mais breve possível entre funcionário e empregador para que não haja prejuízo para nenhuma das partes.
Rayanna Alves, 25, é consultora de vendas. Ela trabalha das 8h às 17h e sempre utiliza o horário de almoço para responder mensagens do WhatsApp. ´´Tenho que estar online para responder as dúvidas dos clientes. O meu salário depende disso´´, afirmou. Segundo Rayanna, a jornada virtual já atrapalhou passeios e momentos familiares.
´´Recebo mensagens até nos feriados. Não sabia que poderia receber hora extra e achei muito interessante. Vou atrás dos meus direitos´´, afirma. Trabalho fora da jornada: o que devo fazer?
A cada hora extraordinária deve ser calculada com acréscimo de 50% sobre a hora normal de trabalho. Já em caso de sobreaviso, o cálculo deve ser de 30% da hora normal de trabalho.
Rayanna Alves, 25, usa o horário de almoço para responder clientes via WhatsApp. O trabalhador pode conversar com seu patrão para alertar sobre a realização da jornada extraordinária desempenhada via WhatsApp e até mesmo realizar um acordo sobre como esse trabalho pode ser desempenhado para evitar prejuízo entre ambas as partes.
O publicitário Marcos Lopes, 48, passava horas trabalhando à noite no WhatsApp. Devido à jornada extra, ele soma vários problemas de saúde. ´´Desenvolvi um quadro de estresse muito grande e também uma tendinite. Diariamente estava em casa e recebia ordens que deviam ser acatadas na hora.´´ Ele então decidiu conversar com o chefe e ambos fizeram um acordo de sobreaviso. ´´Caso a relação entre trabalhador e patrão não favoreça o acordo amigável, o funcionário pode procurar a Justiça do Trabalho para cobrar as horas extras trabalhadas´´, informa a especialista em direito trabalhista.

Mais sobre a redução da maioridade penal !

Publicado por : Emanuel Motta da Rosa
Não se trata de reduzir ou não a maioridade penal. Não se trata de ser a favor disso ou daquilo, torcer para esse ou para aquele time. Gostar de lasanha ou feijoada.
O Direito Penal não é panaceia universal, e todas as vezes que à tal foi equiparada, os resultados foram desastrosos. Tal como incendiar uma casa para que ela não seja mais furtada.
Não se trata simplesmente - numa demagogia extremada de proteção da sociedade - mas de reconhecer a falha do Estado no fundamento da dignidade da pessoa humana e na disseminação do entendimento de que todos somos humanos - a prática de qualquer delito não exclui de ninguém sua condição humana.
Reconhecer a falha do Estado na construção de uma sociedade livrem justa e solidária, e reconhecer que o Estado não cumpriu as garantias individuais e sociais da segurança - seja na relação indivíduo x Estado, seja na relação entre indivíduos.
O Direito Penal não agirá para diminuir criminalidade. O Direito Penal já existe e jamais teve o condão de impedir por si só crime algum.
A lei não impede condutas.
Não terá a lei o condão de impedir que chova no dia de passeio do rei.
Talvez a efetivação, a certeza e a segurança na aplicação da lei sim, atuem sobre a realidade social.
Não se trata de reduzir ou não a maioridade penal, mas de reconhecer de maneira categórica que o Estado - que no fim das contas, somos todos nós - não possui maturidade jurídica e social para efetivar seus fundamentos, objetivos, princípios e garantias individuais e sociais.
Não pode o Estado ficar à mercê de paixões voláteis, mas tão somente à vontade da Lei. Qualquer posicionamento além disso representa jogar no lixo qualquer utopia democrática que fez nascer este que chamamos de Estado Democrático de Direito.

MAIS UM VECEDOR DA FAMÍLIA F M C !

PROF. FÁBIO MADRUGA COMEMORANDO COM SEU ALUNO GUSTAVO AS APROVAÇÕES DO JOVEM NA PM - SE E G M G !

ANP: autorizado concurso para cargos de nível médio !

ANP
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou, nesta quarta-feira, dia 24, a realização de novo concurso público para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 
Ao todo serão oferecidas 34 vagas, sendo 14 para o cargo de técnico em regulação de petróleo e derivados, álcool combustível e gás natural e 20 para a carreira de técnico administrativo. No caso de técnico administrativo, para concorrer basta possuir ensino médio completo e para técnico em regulação, ensino médio e formação técnica nas respectivas áreas, que ainda serão confirmadas.
De acordo com a autorização do MPOG, a agência tem um prazo de seis meses para publicar o edital de abertura de inscrições, ou seja, até 24 de dezembro.
No caso de técnico administrativo, a remuneração inicial é de R$ 6.062,52 em caso de 80 pontos de gratificação de desempenho de atividade técnico administrativa em regulação (GDATR) e R$ 6.707,52 em caso de 100 pontos.
Para os técnicos em regulação,  R$ 6.330,62 para 80 pontos e R$ 7.042,52 para 100 pontos.
Todos estes valores já consideram o benefício de R$ 373 de auxílio-alimentação.  

Atividades

As atribuições do técnico administrativo estão relacionadas a atividades administrativas e logísticas relativas ao exercício das competências constitucionais e legais da ANP. Já aos técnicos em regulação cabe dar suporte e apoio às atividades especializadas de regulação, inspeção, fiscalização e controle da prospecção petrolífera, da exploração, comercialização e uso do petróleo, gás natural e seus derivados, bem como prestar serviços públicos e produção de combustível e gás natural, além de implantar políticas e realização de estudos e pesquisas respectivos a estas atividades.  
No último concurso para técnicos, realizado em 2008, na área de regulação as opções foram para as áreas de contabilidade, instrumentação, mecânica, química e geral.
A destinação das vagas ainda será definida, mas a tendência é de que seja semelhante ao último concurso, que contou com oportunidades para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, além do Distrito Federal.

Instituto Rio Branco anuncia Concurso para Diplomatas com salário inicial de R$ 15 mil !

Instituto Rio Branco anuncia Concurso para Diplomatas com salário inicial de R$ 15 mil
Com 30 vagas, o Instituto Rio Branco (IRBr), pertencente ao Ministério das Relações Exteriores, anuncia Concurso Público para contratar Diplomatas.
São 22 vagas de ampla concorrência, seis reservas para cotas e outras duas oportunidades para pessoas com necessidades especiais.
Você pode participar se tiver nível Superior, e atender os demais requisitos do edital. O salário inicial no Brasil é de R$ 15.005,26, e os ocupantes do cargo estarão sujeitos ao Regime Jurídico dos Servidores da carreira de Diplomata do serviço exterior brasileiro.
Inscreva-se a partir das 10h do dia 25 de junho de 2015 até o dia 3 de julho de 2015, no site da organizadora Cespe (www.cespe.unb.br), mediante investimento da taxa de R$ 200,00 a ser paga via GRU.
A primeira etapa deste certame consiste de prova objetiva prevista para ser realizada no dia 2 de agosto de 2015, em todos os estados brasileiros. As outras duas fases são provas escritas de Língua Portuguesa e de História do Brasil, nos estados em que haja aprovados na etapa anterior.
A aprovação no Concurso habilitará o candidato a ingressar em cargo da classe inicial da Carreira de Diplomata (Terceiro Secretário) e a matricular-se no Curso de Formação do Instituto Rio Branco.
O prazo de validade do concurso será de trinta dias, a contar da data de publicação do resultado final previsto para o dia 4 de dezembro de 2015, sem possibilidade de prorrogação. Mais informações podem ser obtidas no edital completo em nosso site.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

A Advocacia-Geral da União na UTI (do SUS, às escuras) e o surgimento de uma nova AGU !

Abordarei uma das crises mais graves e mais estúpidas pelas quais o país passa. Grave, por suas consequências; estúpida, pelos seus custos sociais. Ninguém de bom senso economiza com três tipos de profissionais: médicos, advogados e contadores. Eles podem salvar ou destruir uma empresa, país ou pessoa. Pois bem, quando nossos governantes ficam doentes vão para o Hospital Albert Einstein ou Sírio-Libanês. Por quê? Porque já entenderam a diferença que faz ter médicos, e dos bons. O problema é que o país está com um câncer jurídico na União e o nome de um dos hospitais para isso se chama AGU, e os “médicos” são os advogados públicos, os quais já têm ajudado muito, mas ainda são poucos, têm péssima estrutura e estão sendo desrespeitados. Seria como tratar nossos governantes no SUS, sem médicos e enfermeiros, e às escuras porque não pagaram a conta de luz. Essa é a realidade, mas ela pode e deve mudar, e agora há uma esperança.

Serviços ao país prestados pela AGU

A Advocacia-Geral da União (AGU) – incluída pelo constituinte no bloco das Funções Essenciais à Justiça – é composta pelas carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional, Procurador Federal e Procurador do Banco Central. A AGU deve ser advocacia de Estado e não de Governo, não pode ser desprezada e muito menos tratada como capacho do titular do Executivo, ou se submeter mais aos interesses de um partido ou ideologia do que aos interesses do país.
Um dado interessante: de 2010 a 2014, a AGU economizou e arrecadou R$ 3,07 TRILHÕES, frente a um orçamento de R$ 12,6 bilhões. Importante mencionar ainda que o impacto financeiro para a reestruturação da AGU, com a aprovação da PEC 443/2009, será de apenas 0,21% do total de recursos arrecadados pela AGU no ano de 2014 (pasmem: R$ 625 bilhões para o Estado brasileiro, sendo R$ 35,22 bilhões arrecadados e R$ 589,78 bilhões economizados).
Assim, em um país que precisa investir em crescimento e pagar sua dívida social, a AGU dá “lucro”, e no serviço público “lucro” tem algumas formas: serviços públicos bem prestados, combate à corrupção, combate ao “custo-Brasil”, viabilização das políticas públicas, trabalho contínuo junto aos leilões e plantões aos finais de semana e monitoramento da AGU para garantir que nenhuma liminar contra o governo dure mais do que 24 horas etc. Um defensor público, por exemplo, não gera receita para o governo, mas sua atuação abate o débito constitucional e moral do país com os mais pobres. No caso da AGU, não só são combatidos vários débitos constitucionais como também se gera receita propriamente dita. Receita necessária para custear os investimentos e despesas que o país precisa fazer.

AGU na UTI

Chama a atenção, portanto, a crise que hoje se abate sobre a AGU. Não obstante o fantástico resultado para os cofres públicos, enquanto os orçamentos do MPF e DPU evoluíram, de 2010 a 2015, respectivamente 99% e 486% (e era necessária esta evolução), o orçamento da AGU, no mesmo período, evoluiu apenas 21%, o que não acompanha, nem mesmo, a inflação oficial. Atualmente, mudam-se as regras do jogo e a interpretação da lei ao livre-arbítrio do governante (Quem não se lembra da operação Porto Seguro? Uma AGU assim não servirá para defender a União, mas apenas o partido que estiver no poder.
O quadro de descaso com a instituição chegou ao extremo, levando a que, na semana passada, mais de mil e 300 membros da AGU pedissem a exoneração dos cargos de confiança e os demais procuradores entregassem declaração assinada no sentido de não assumir tais cargos. Este é apenas um ponto marcante em uma jornada de desrespeito aos servidores públicos e à função. É certamente uma medida de virtual desespero na expectativa de que alguém (Presidência, Congresso, MP, TCU ou sociedade civil) compreenda a gravidade da situação.
Ainda nesse passo, há 500 vagas a serem preenchidas e, pasmem, 344 candidatos aprovados e em condições de ir socorrer a União. Deixar espaços em claro na advocacia pública significa assoberbar de tarefas os advogados em atuação e assim desperdiçar muito dinheiro público. A crise que o país passa é resultado de má gestão, más escolhas, de corrupção e de incompetência, mas pode ser amainada com a presença de mais advogados públicos fazendo o Estado funcionar e protegendo, por consequência, a todos nós. Temos que tirar da lista de erros de gestão a economia “burra” de não gastar com a nomeação de profissionais que, ao trabalharem, geram muito mais receita do que despesa.
Em paralelo, apenas alguém que não entenda de gestão, e menos ainda de advocacia, permitirá ter advogados ruins ou mal remunerados. Remunerar mal alguém que passa no difícil concurso para a AGU significa perder esse profissional para as demais carreiras jurídicas. Para que se tenha uma ideia do problema, estudos demonstram que a evasão de membros das carreiras da AGU, desde 2005, está na ordem de 40%. Essa evasão faz a instituição perder até mesmo a memória de gestão. O mais lamentável é saber que há diversos profissionais que se apaixonam pela advocacia pública e que saem da carreira para terem condições mais dignas. Esta é uma perda irreparável para o país e para a AGU, e a conta desse prejuízo enorme deve ser assumida por quem não cuida da carreira da advocacia pública. Essa conta hoje é da Presidência da República e do Congresso Nacional.

Como a Presidência pode “pagar” sua conta

Espera-se que a Presidência trate a questão com espírito republicano e percebendo que não se trata de uma “birra” ou um problema partidário, mas sim de servidores públicos eficientes que querem condições dignas de trabalho. Esperamos que se lembre que são “trabalhadores” no seu mais legítimo conceito, e que trabalham para a sociedade. Não são burgueses, nem capitalistas, nem inimigos. São os advogados que defendem a União e sua estrutura. Esperamos que se lembre que nomear os aprovados trará mais dinheiro para os combalidos cofres públicos.
Será nonsense que, ao invés de estruturar e valorizar a atuação desses profissionaise de estarem sendo criadas mais vagas de advogados públicos, assim como de policiais e de auditores da Receita e do Trabalho, ainda fiquemos lutando pela nomeação de já aprovados, pela realização de concurso para as demais vagas em aberto e para que haja condições dignas de trabalho.

Como o Congresso pode “pagar” sua conta – As PECs 82 e 443

Estão em discussão na Câmara dos Deputados duas propostas de emenda constitucional (PEC), as PECs 82 e 443, a primeira delas chamada de “PEC da Probidade”. Em síntese, elas permitirão que a AGU funcione efetivamente como um órgão com credibilidade jurídica, impedindo o seu aparelhamento e captura, e, ao mesmo tempo, fortalecendo e viabilizando as políticas públicas do governo.
As PECs asseguram, na verdade, algo que deveria ser evidente: que os membros da AGU têm autonomia técnica para a interpretação do Direito e devem ter estrutura e remuneração tais a permitir a eficiente execução das políticas públicas. Infelizmente, por vezes, a nossa legislação tem que dizer o óbvio. De que adianta um parecer jurídico, se quem elabora o parecer não possui autonomia técnica para emiti-lo? De que adianta a lei prever multas e punições, se quem pode cobrá-las não tem condições de fazê-lo?
Para impedir que a AGU fique refém do Executivo, as PECs preveem duas outras garantias: que os recursos orçamentários devem ser entregues a cada mês, em 1/12 do orçamento total; e que a remuneração dos seus membros seja proporcional à dos membros do Judiciário (sem equivalência, apenas proporcionalidade). Isso é uma garantia elementar, para impedir que essa função essencial seja subjugada financeiramente e que a AGU perca bons quadros para as demais carreiras. Espera-se que o Congresso Nacional tenha a sensibilidade para perceber a sua importância e urgência. A participação da AGU e dos seus advogados nos honorários de sucumbência é outra medida importante conforme defendi em artigo anterior.

O PT, os concursos e o provimento de cargos públicos vagos

Por fim, anote-se que embora o PT esteja em dívida com a nomeação de procuradores, respeito à autonomia (rejeição ao aparelhamento da AGU) e esteja falhando na garantia de condições mínimas de trabalho para os membros da AGU, ressalto que historicamente é um partido que realiza mais concursos e preenchimento de cargos vagos do que seu oponente PSDB. Esperamos que essa marca histórica do PT seja honrada pelo Executivo que, fazendo as contas, entenderá que não nomear advogados públicos é desperdiçar dinheiro público ao invés de economizá-lo. Já do Congresso Nacional, o que se espera é a aprovação das PECs 443 e 82.

A Nova AGU

Por fim, gostaria de citar que o movimento chamado de “Nova AGU”, nascido dentro da própria instituição, faz jus às melhores revoluções que o mundo já conheceu. Desde Gandhi, Martin Luther King Jr e Mandela, passando pela luta dos oprimidos ao redor do mundo, e alcançando o grito por respeito e amor à função, a criação da “Nova AGU” reforçou em mim a esperança de que os servidores públicos podem se unir para fazer melhor o que escolheram como missão: servir ao país. Estou muito orgulhoso de vocês, advogados públicos!
Este artigo se baseia na esperança de que uma visão republicana seja a marca do tratamento do tema pela Presidente Dilma e pelo Congresso Nacional.

MPS solicita abertura de novo concurso ao Planejamento !

MPS

Mais um órgão federal solicitou a autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para a abertura de um novo concurso público. Em abril desse ano, o Ministério da Previdência Social (MPS) protocolou um pedido para realização de processo seletivo.

De acordo com informações da assessoria de comunicação do órgão, o número de vagas a serem abertas ainda não está definido, o MPOG é que irá autorizar a quantidade de postos que serão disponibilizados.

A solicitação do concurso está tramitando no MPOG juntamente com a requisição do concurso doInstituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ambos os pedidos estão sendo analisados agora pela Coordenação Geral do Setor Social II.

Última seleção

O último concurso realizado pelo Ministério da Previdência Social aconteceu em dezembro de 2014. Na ocasião, o órgão ofereceu 40 vagas temporárias para atuação em Brasília, no Distrito Federal.

Formados no ensino médio puderam se candidatar aos postos para profissional de nível médio I na área administrativa (3) e para profissional de nível médio II no setor de tecnologia da informação (4). As remunerações mensais dos empregos eram de, respectivamente, R$ 1.700 e R$ 2.250.

Para os diplomados no nível superior havia oportunidades que pagavam entre R$ 3.800 e R$ 6.130 para as seguintes funções: profissional de nível superior III nas especialidades financeira (2), contratações (2) e tecnologia da informação (9); e para profissional de nível superior IV nos segmentos especializados de cálculo atuarial (5), análise de legislação previdenciária (3), análise de demonstrativos contábeis (2), análise de investimentos (3), análise de comprovante de repasse e parcelamento (3) e análise e tratamento de dados (4).

Além do salário base, o órgão disponibilizou benefícios de auxílio-alimentação, auxílio-transporte e auxílio pré-escola aos aprovados. Para todos os cargos, a jornada de trabalho era de 40 horas semanais.

O processo seletivo teve provas objetiva e dissertativa. A organização do concurso ficou por conta da Empresa Brasileira de Concursos Públicos Eireli.



    Concurso TCE/RN: edital deve sair no segundo semestre !

    TCE
    Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte(TCE/RN) já iniciou o processo licitatório para escolha da banca organizadora do seu concurso para o cargo de auditor, anunciado no início do ano pelo presidente do órgão, Carlos Thompson Fernandes, em entrevista para a TV Assembleia. De acordo com responsáveis pelo setor de recursos humanos, a expectativa é de que a publicação do edital ocorra no segundo semestre.
    De acordo com o presidente, o auditor tem papel constitucional de relatar processos e substituir os conselheiros durante suas férias e impedimentos.
    Os preparativos para o concurso tem obtido maior celeridade desde 12 de janeiro, quando o governador Robinson Faria, sancionou a lei complementar 531, que altera a lei orgânica do TCE, para adequação do novo cargo, principal entrave para o início do certame.  
    A previsão inicial é de três vagascom remuneração inicial, atualizada, de R$ 28.796,63.
    A nova lei determina os requisitos necessários para ingresso na carreira. Desta forma, para concorrer será exigido possuir idade de 35 a 65 anos, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública, com formação de nívelsuperior nestas carreiras, e contar com mais de dez anos de exercício de função ou efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos indicados nas áreas citadas.   
    De acordo com o presidente do órgão,  os critérios de seleção deverão ser semelhantes aos exigidos no concurso para a carreira de conselheiro.  

    MAIS UM VENCEDORA DA FAMÍLIA F M C !

    JOSÉ EVERALDO SANTANA / 6º LUGAR NO CONCURSO DA PREFEITURA DE GARANHUNS ( AGENTE ADM. ) !