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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

TJ lança edital com 90 vagas de técnico judiciário

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O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ/RJ) publicou edital de concurso visando ao preenchimento de 90 vagas na função técnico de atividade judiciária.
As oportunidades são para candidatos com ensinos médio ou técnico completo. Também é necessário que os interessados tenham idade mínima de 18 anos e estejam quites com obrigações militares e eleitorais.
O órgão oferece salário de R$ 3.518,13, mais os benefícios de auxílio-refeição ou auxílio-alimentação, auxílio-locomoção e auxílio-creche.
Ficam asseguradas 5% das colocações para pessoas com deficiência.
A prova objetiva está prevista para o dia 23 de novembro, das 8h às 13h, em locais a serem divulgados oportunamente. Nos exames, os concorrentes responderão questões sobre os temas de língua portuguesa, raciocínio lógico matemático, noções de direito (administrativo e constitucional, processual civil e processual penal), noções de custas judiciais e legislação complementar.
As avaliações serão realizadas nos municípios de Niterói, Petrópolis, Duque de Caxias, Volta Redonda, Campos dos Goytacazes, Vassouras, Itaguaí, Nova Friburgo, Itaperuna, Cabo Frio e Rio de Janeiro.
Interessados devem efetuar inscrições no sitewww.fgv.br/fgvprojetos/concursos/tjrj, no período de 29 de setembro a 15 de outubro. A taxa de participação custa R$ 58.

Delação premiada é usada até para "esquentar" prova ilícita, acusam advogados !



O vazamento de depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Justiça trouxe de volta às manchetes o termo “delação premiada”. Também envolvido em escândalos, o doleiro Alberto Youssef, preso na operação lava jato (que desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas), da Polícia Federal, diz estar analisando se deve ou não colaborar com o Ministério Público em troca de benefícios como a redução de pena. A colaboração de outros acusados colocam mais pressão sobre o doleiro, mas seu advogado, Antônio Figueiredo Basto, já disse ser contra a delação premiada.
Previsto em diversas leis brasileiras, o instituto da delação premiada não é nenhuma novidade no ordenamento jurídico, mas sempre que é utilizado levanta questionamentos. Há quem defenda que o MP, ao propor esse tipo de acordo, busca na verdade “esquentar” provas obtidas de forma ilícita. A ideia, acusam, é colocar alguém para falar aquilo que o órgão já sabe, mas não pode afirmar porque obteve de forma ilegal, como por escutas não autorizadas.
O criminalista Pierpaolo Cruz Bottini, do Bottini e Tamasauskas Advogados, explica que há casos em que a delação pode ser uma estratégia relevante. “Não rechaço a delação, mas acho que ela deve ser usada em situações muito específicas, com toda a cautela.” De acordo com Bottini, as declarações do delator não tem grande valor probatório. “O que importa são os documentos que ele traz, ou as pistas que da para a elucidação de questões relevantes”, complementa.
Crítico à acusação entre ex-comparsas, o advogado Paulo Sérgio Leite Fernandes (foto), vê uma inversão de valores, pois quanto pior o crime cometido — e depois delatado — melhor será a recompensa oferecida. “O Ministério Público, o policial e o juiz cooperam com o apóstolo mefistofélico corrompido, numa trama diabólica, sim, porque se irmanam no pecado do facínora, protegem-no, deambulam com o próprio, ouvem-lhe a confissão e o perdoam, como se fora o sinal da cruz de um velho e desavisado Rasputin”, diz Leite Fernandes, em artigo publicado neste sábado, na revista eletrônica Consultor Jurídico.
Eduardo Kuntz, da Kuntz Advocacia e Consultoria Jurídica, afirma que os critérios da delação premiada são extremamente subjetivos. “Muitas vezes me pergunto o que seria melhor: saber muito e poder contribuir ou efetivamente não saber nada e deixar claro que a acusação é uma ilação sem fim?”, questiona. Para Kuntz, a delação mostra uma inversão da Justiça: “Ora, na primeira situação, talvez, alguém que realmente esteja envolvido com o crime pode ser ‘contemplado com a benevolência das autoridades’ e, na segunda situação, um inocente completo terá que ‘provar sua inocência’”.
Para o criminalista, a delação premiada mais parece uma “gambiarra” para corrigir excessos cometidos, principalmente na fase de inquérito. “Sem desrespeitar os bons profissionais, me parece que se os investigadores dos crimes e os fiscais da lei realmente investigassem antes de prender e fizessem um efetivo filtro antes de denunciar, não estaríamos falando de delação”, afirma.
A advogada Heloísa Estellita (foto) também se posiciona contrária ao instituto. “Qualquer que seja o procedimento adotado, um magistrado jamais deveria ‘negociar’ nada com uma pessoa que irá julgar. Tal proceder confronta com a imparcialidade que a Constituição exige do julgador”, explica. Ela, que afirma nunca ter participado de uma delação, questiona também o caráter sigiloso do acordo. “Isso sempre foi assim, mesmo antes da Lei 12.850/2013[a mais recente norma a regular a delação premiada]”, explica.
Sigilo
A questão do sigilo também foi contestada na operação lava jato. Após a imprensa divulgar informações dadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público, em acordo de delação premiada, os parlamentares da CPI da Petrobras solicitaram que Costa fizesse um depoimento também no Congresso.
Antes do encontro — no qual Costa se recusou a responder todas as perguntas — o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que todo acordo de delação premiada “impõe sigilo a todos os envolvidos” e que, por lei, ninguém pode relatar o seu conteúdo. O sigilo, no entanto, parece valer para a CPI e para declarações oficiais, uma vez que os depoimentos continuam vazando na imprensa.
Acordo inseguro
Marcelo Feller (foto), do Feller|Pacífico advogados, observa que a delação premiada é muito insegura para o investigado. Como a legislação não garante os benefícios, falando que o juiz poderá reduzir a pena ou conceder o perdão, a eficácia da delação depende de sua efetividade.
“Se o delator conta tudo que sabe e, mesmo assim, o Estado não consegue fazer o vínculo entre as pessoas indicadas e o cometimento de crime, o delator poderá não ter sua pena reduzida, ou não ter concedido o perdão judicial e, mesmo assim, ficar para sempre com a pecha de delator, dedo-duro”, diz. Além disso, ele aponta que o investigado corre o risco de fazer o acordo com o Ministério Público e o acordo não ser homologado pelo juiz.
Feller explica, ainda, que a Lei 12.850/2013 prevê a retratação da delação e o Ministério Público não pode utilizar aquelas provas contra o delator. As provas poderão ser utilizadas somente contra as pessoas que foram delatadas. “Ou seja, o delator pode acabar não tendo qualquer benefício e, mesmo assim, ter se colocado em risco (físico e moral) por ter feito a delação. Afinal, como disse o ministro Ayres Britto, no julgamento do HC 99.736, ‘o delator assume uma postura sobremodo incomum: afastar-se do próprio instinto de conservação ou autoacobertamento, tanto individual quanto familiar, sujeito que fica a retaliações de toda ordem’”.
Exatamente em razão dessa falta de segurança que Feller justifica nunca ter aconselhado um cliente a fazer delação. O advogado lembra que há diversos casos em que o delator, mesmo quando teve o direito reconhecido, precisou impetrar Habeas Corpus para ver reconhecido o seu direito. Como exemplos cita os Habeas Corpus HC 151.918, HC 90.962, e HC 97.509, julgados no STJ; e o HC 99.736, julgado no STF.
A criminalista Maíra Beauchamp Salomi, do Márcio Thomaz Bastos Advogados, reforça que o problema da delação, no Brasil, é a falta de segurança jurídica para o delator.  “A lei não traz critérios claros e quem negocia é o MP. Ele precisa primeiro saber quais são os fatos que você tem para relatar, para depois analisar quais seriam os benefícios que poderia dar. E mesmo assim, quem decide se os benefícios serão mesmo dados é só o juiz, que inclusive pode discordar de tudo e te tratar como um acusado qualquer”, afirma. Maíra conta que além da insegurança, existe um problema ético no instituto, pois ele é baseado na mais pura traição.
Sem efeito
A insegurança no instituto da delação premiada se mostrou evidente no caso do doleiro Alberto Yousseff. Na última quarta-feira (17/9), o doleiro foi condenado a quatro anos de prisão pelo crime de corrupção ativa no caso Banestado. A decisão é do juiz Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, o mesmo que é responsável por julgar a operação lava jato.
A ação penal, que também incluía acusação pelo crime de gestão fraudulenta de instituição financeira, foi originariamente proposta em 2003 pelo Ministério Público Federal, mas foi suspensa após acordo firmado entre o doleiro, o MPF e o Ministério Público do Paraná. Porém, após a deflagração da operação lava jato, o acordo foi suspenso a pedido do MPF e o processo foi retomado.
Ao justificar o pedido para suspender a delação premiada feita em 2004, o Ministério Público, com base nas informações da operação lava jato, concluiu que o doleiro não contou tudo que sabia, e que a nova operação mostra que de lá para cá ele expandiu seus negócios.
Na decisão, o juiz Sergio Moro chamou Youssef de “criminoso profissional”. “[O doleiro] teve sua grande chance de abandonar o mundo do crime com o acordo de colaboração premiada, mas a desperdiçou, como indicam os fatos que levaram à rescisão do acordo”, acrescentou o juiz.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Tem carteira da OAB mas não tem carro? As coisas serão um pouco mais difíceis para você...


Tem carteira da OAB mas no tem carro As coisas sero um pouco mais difceis para voc
Procure em qualquer classificado Brasil afora em um dia de domingo e vocês o mesmo anúncio:
“Escritório de advocacia contrata advogado com veículo próprio. Enviar CV para blábláblá@gmail. Com”
“Contrata-se estagiário do 7º semestre com carro próprio. Enviar CV para mimimi@hotmail.com”
Verdadeiro clichê.
É a oferta de emprego “casadinha”: OAB + CNH.
Em regra, nesses casos, o salário não passa dos R$ 1.500,00. Isso nas boas ofertas! A regra é R$ 1.000,00 ou 1.200,00 para advogados e menos para estagiários.
É a praxis do mercado…
Obviamente, o carro terá uma função bem clara dentro desta relação contratual: servir para carregar processos de um lado para outro, ou, do escritório para as varas, e vice-versa.
Seria essa a função do advogado?
Obviamente sim! Afinal, é preciso operacionalizar o trabalho. O problema está no emprego de recursos do empregado para viabilizar a operação do escritório.
Ou seja, o veículo deveria ser do escritório e não do advogado.
Lembro-me quando flagrei, em 2010, no Jornal Correio Braziliense, o famoso Motoboy com OAB:
Nível Superior
Produto/Serviço: MOTOBOYCOMOAB
Preço:
ESCRITÓRIO ADVOCACIA MOTOBOY COM OAB contratamos. Interessados enviar curriculo para XXXXXXXXXXXX@gmail.com”
Não era advogado com moto, e sim motoboy com OAB. Tal anúncio repercutiu muito na época, mas tão somente refletia a visão do mercado sobre os operadores do Direito: mero despachante de processos.
Quanto aos estagiários, o quadro é ainda pior.
Evidentemente, ir às varas, protocolar petições, acompanhar audiências e elaborar minutas de peças faz parte do estágio e de sua finalidade, mas em regra o estagiário (ou escraviário) funciona como um “boy de luxo“, um despachante chique dos escritórios. O carro, que também deveria ser do escritório, é pré-requisito para a contratação, quando a prática deveria prescindir totalmente deste “adereço”.
Ou um carro é fundamental para se adquirir conhecimentos jurídicos?
O objetivo do estágio é o de preparar o estudante e não meramente para utilizá-lo como mão-de-obra barata para despachar e protocolar processos e assegurar os objetivos e a efetividade da Lei do estágio (11.788/08).
Estágio é para o exercício da prática. Nesta atividade está incluída a prática e a pesquisa profissional, e não tarefas destinadas a office boys.
Mas, de uma forma ou de outra, entre o ideal e a prática existe o tal do “mercado”.
Ele que manda!
Como estamos passando por um processo de precarização das relações trabalhistas dos advogados, quem contrata pode exigir quaisquer requisitos que, fatalmente, encontrará quem está disposto a se submeter.
Nada ilegal, por certo, tudo apenas fruto da necessidade de quem precisa trabalhar.
Muito se fala, no âmbito da OAB, de “união da classe”, o que é verdade sob uma série de aspectos. Mas para outros aspectos não passa de mera retórica.
Mais um exemplo: a figura do advogado associado, que não passa de uma aberração trabalhista sem espeque nenhum em lei strictu sensu, pois somente está previsto no Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia.
Enfim…
Se é advogado ou estagiário e não tem um carro, saiba que as coisas serão um pouco mais difíceis no encaminhamento da carreira, como se as coisas estivessem fáceis.
Esse tipo de oferta de emprego ou de estágio deveria ser proibido.

AULA DE TERÇA COM PROFESSOR FABIO MADRUGA!!!




TAMBÉM ESTAMOS EM BREJÃO !

PRAÇA SANTOS DUMONT EM FOZ DO IGUAÇU !





Projeto de 800 vagas na prefeitura segue nas comissões !

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Já está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de São Paulo, o projeto de lei 01-00311/2014, encaminhado pelo prefeito Fernando Haddad, no início de julho, que cria 800 vagas para preenchimento por meio de concurso público. Destas, 300 são para o cargo de auditor municipal de controle interno e 500 para analista de políticas públicas e gestão governamental.
Após avaliação na Comissão de Constituição de Justiça, a proposta ainda deverá passar pelas Comissões de Administração Pública e Finanças e Orçamento, antes de ser votada em plenário.
As remunerações iniciais, consideradas bastante atrativas, serão de R$ 13.900 para auditores e R$ 9.000 para analistas. Para os servidores veteranos, em final de carreiras, os salários chegam a R$ 21.405,42 para os auditores e R$ 21.358,73 para os analistas.
Assim que o projeto for aprovado e sancionado pelo prefeito, serão iniciados os preparativos para  a realização dos primeiros concursos para estes cargos. Embora o projeto determine a necessidade de nível superior, a confirmação se poderão concorrer aprovados em qualquer área ou em áreas específicas ficará à critério das respectivas pastas, de acordo com as necessidades. Os auditores serão lotados na Controladoria Geral do Município (CGM) e os analistas, na Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sempla).
A expectativa é de que nem todas as vagas sejam preenchidas por meio do primeiro concurso, com previsão de pelo menos 100 vagas para cada cargo.
As duas opções contarão com plano de carreira composto de três níveis, com seis graus no nível I, cinco no II e quatro no III.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ESTADIA NO CONCURSO DA PC - CE !


NO CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL DO CEARÁ, DAREMOS ESTADIA GRATUITA PARA OS NOSSOS ALUNOS.

NO CONCURSO DA POLÍA CIVIL ( C E ) SERÁ MINISTRADO TODO O CONTEÚDO !

PM mata camelô !

Um PM executou sumariamente um camelô, em SP. As imagens não mostram situação de legítima defesa (porque o camelô não avançou contra o policial, sim, tentou retirar-lhe o “spray”). Ele foi preso em flagrante. Qual o significado social e político dessa execução sumária? Nenhum. Pobre quando mata pobre faz a alegria do nobre. Todos deveríamos ser “animais domesticados” (Nietzsche). Os pobres, no entanto, para nossa elite dirigente, devem ser menos domesticados (a escola pública que temos é a prova maior dessa assertiva; a falta de bom treinamento dos policiais antes de saírem para as ruas, armados, constitui outro exemplo – veja o estudo realizado com 21.101 policiais militares, civis, federais, rodoviários federais, bombeiros e peritos criminais de todos os Estados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pelo Centro de Pesquisas Jurídicas Aplicadas da Fundação Getúlio Vargas e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (veja UOL).
Seja quando um PM mata um pobre, seja quando um pobre mata um PM (dizem que para cada 4 civis mortos, assassina-se um PM – veja recente matéria da BBC), nenhuma diferença faz para a política estatal genocida, fundada no segregacionismo, na discriminação, na desigualdade e no total desrespeito aos direitos dos pobres e dos policiais. Todos eles no Brasil são homo sacer (pessoas que podem ser exterminadas, em regra impunemente, – veja Agamben).
De acordo com a ótica deplorável da nossa elite aristocrática, a morte do pobre significa um “animalzinho” a menos. Só um a menos (no grupo dos pobres ou nas fileiras da PM), e a vida segue. A relevância, em 2014, do assassinato de um pobre ou de um PM (para a elite dirigente) é a mesma da morte dada a um escravo pelo seu senhor de engenho na época colonial. Tudo caminha de acordo com a tradição. A elite está ignorando que por detrás dos ratos mortos há uma grande peste, que mata todo mundo (veja A peste, de Albert Camus). Historicamente, toda indignação insuportável sempre chegou a uma revolta (que um dia poderá unir o pobre e a polícia). Quando, onde, de que modo? É sempre difícil saber.
Vários jornais noticiaram o enorme desfalque que a pirataria vem causando aos cofres públicos e aos fabricantes legalizados (R$ 782 bilhões por ano – Valor 17/9/14: A2). Vejamos a descrição dessa roubalheira pirata (a pesquisa é da FGV e do Etco): a indústria e o fisco perderam mais R$ 30 bilhões em 2013, com contrabando, sonegação, pirataria e falsificação; indústria de óculos: R$ 8 bilhões; produtos de limpeza: R$ 2,24 bilhões; perfumes: R$ 2,5 bilhões; cigarros: R$ 4,8 bilhões; TV por assinatura: R$ 1,8 bilhões. A ilegalidade está diretamente ligada à sonegação fiscal, perda de empregos formais e riscos ao consumidor. O contrabando paraguaio seria responsável por mais de R$ 20 milhões de sonegação.
Na Escandinávia, pelo grau da sua civilização, o fisco partiria devassadoramente para cima dos sonegadores e fraudadores; no Brasilquistão, a PM sai matando os camelôs nas ruas fora da situação de legítima defesa. Os camelôs são, no entanto, a ponta final da fraude, que conta com a conivência de 68% dos adultos brasileiros, que compram produtos pirateados – veja Datafolha.
O Estado brasileiro (um simulacro de Estado, na verdade), comprado vergonhosamente pelos fraudadores-financiadores das campanhas eleitorais, nada ou pouco faz contra os criminosos de cima. Porque se trata de uma roubalheira de gente grande (que integra e comanda o Estado, formando um enorme crime organizado). A PM não chega nessa elite (porque ela foi programada para cuidar da patuleia).

Polícia Civil - CE anuncia concursos que totalizam 763 vagas !

Polícia Civil - CE anuncia concursos que totalizam 763 vagas para Delegado, Escrivão e Inspetor
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará divulgou três Concursos Públicos de nº. 01/2014 destinados à contratação de profissionais para a Polícia Civil (PC - CE). Juntos, os certames totalizam 763 vagas, sendo 39 para pessoas com necessidades especiais.
São apresentados 168 postos para Delegado de Polícia Civil de 1ª Classe, com subsídio de R$ 14.592,39 e jornada semanal de 40 horas. A atividade requer formação superior em Direito, além de outros requisitos listados no edital de abertura.
Para a atividade de Escrivão de Polícia Civil de 1ª Classe são 336 vagas para profissionais com formação superior, em nível bacharelado, e Carteira Nacional de Habilitação na categoria "B". O salário apresentado é de R$ 2.946,19, para a jornada semanal de 40 horas.
Já para o cargo de Inspetor de Polícia Civil de 1ª Classe foram disponibilizadas 259 chances. A atividade possui remuneração de R$ 2.946,19 e jornada de 40 horas. Para concorrer à atividade, é preciso ter formação superior, bacharelado, entre outros requisitos.
As inscrições para os certames serão realizados no site da Fundação Vunesp, responsável pela organização, que é www.vunesp.com.br, entre as 10h de 6 de outubro de 2014 e as 16h de 7 de novembro de 2014. Serão cobradas taxas de R$ 85,00 e R$ 150,00, sendo o segundo valor apenas para a função de Delegado de Polícia Civil de 1ª Classe.
Todos os candidatos serão avaliados pelas etapas da primeira fase, formada por provas objetivas e discursivas, prevista para acontecer em 18 de janeiro de 2015, na cidade de Fortaleza. Além disso, a segunda fase será composta por curso de formação e treinamento profissional, sindicância de vida pregressa e investigação social, exame de capacidade física, avaliação psicológica, avaliação de títulos, exame toxicológico e avaliação médica, sendo que outras etapas são inclusas conforme o cargo desejado.
Os concursos têm validade de um ano, a partir da data de publicação da homologação do resultado final, sendo prorrogável pelo mesmo período.

Secretaria de Fazenda de Salvador abre concurso !

17-09-03
A Secretaria Municipal de Fazenda de Salvador divulgou o edital de seu novo concurso. São 90 vagas imediatas, além da formação de cadastro, para cargos de nível superior (em diversas áreas), com remunerações que podem chegar a R$16.821,09, com as gratificações. Há vagas reservadas para portadores de deficiencia e afrodescendentes. O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.
As vagas são para analista fazendário, cujo vencimento básico é de R$1.125,89, podendo chegar a R$13.300,80 , auditor fiscal, com salário inicial de R$1.407,41, podendo chegar a a R$16.821,09 e auditor internno, com vencimento inicial de R$2.326,91 e remuneração final de até R$15.535,31. O valor máximo dos vencimentos é feito com base nas gratificações que podem ser alcançadas ao longo do serviço. Os interessados podem ser inscreve em mais de uma cargo, desde que as datas da prova não coincidam. Para os cargos de auditor fical a prova será no dia 16 de novembro. já para analista fazendário, o exame será no dia 23 de novembro.
As inscrições começam nesta terça, dia 16, no site da Fundação Augusto Bittencourt (Funcab, organizadora, e poderão ser feitas até o dia 19 de outubro. A taxa de inscrição é de R$48 e poderá ser paga até o dia 20 de outubro.
Aqueles que desejarem concorrer às vagas reservadas para deficiente deverão declarar essa opção no ato da inscrição é enviar o laudo médico original ou cópia autentica até o último dia de pagamento da, via sedex, para a sede da Funcab. O documento deve atestar claramente a espécie e o grau ou o nível da deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças – CID, bem como a provável causa da deficiência.
Além de enviar a documentação, o candidato deverá informar a Funcab, via e-mail que mandou a documentação especificando nome completo do candidato, número da Ficha de Inscrição, data de postagem e o número identificador do objeto. Do total de vagas, 30% é reservado para afrodescendentes. Os interessados nestas vagas, deverão fazer a opção no ato da inscrição.
As provas – O concurso será composto por provas objetivas e discursivas. No dia 16 de novembro haverá exames para os inscritos para o cargo de auditor e no dia 25 para analista. Os candidatos farão provas no horário da manhã e da tarde. O resultado desta etapa será divulgado no dia 15 de dezembro e o resultado final do concurso no dia 7 de janeiro de 2014.
Fonte: folha Dirigida

domingo, 21 de setembro de 2014

GUARDA MUNICIPAL DE GARANHUNS : EDITAL PREVISTO PARA 21 DE OUTUBRO !

Guarda Municipal de Garanhuns

259 vagas de até R$ 7 mil Douglas Terenciano !

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A Prefeitura Municipal de Cascavel, no Estado do Paraná, publicou edital de concurso visando ao preenchimento de 259 vagas em diversos cargos e áreas de atuação.
As oportunidades de nível fundamental são nas carreiras de agente comunitário de saúde e zelador. Candidatos de nível médio encontram chances nos postos de agente de apoio e professor de educação infantil (magistério). O município seleciona profissionais de nível superior para o cargo de médico pediatra.
Os salários oferecidos variam de R$ 762,45 a R$ 7.088,76.
Ficam asseguradas 5% das colocações para pessoas com deficiência.
A prova objetiva será realizada no dia 19 de outubro, em local e horário a serem divulgados oportunamente. Nos testes, os concorrentes responderão questões sobre os temas de língua portuguesa, matemática e conhecimentos específicos.
Interessados em participar do concurso devem efetuar inscrições no site www.cascavel.pr.gov.br até o dia 2 de outubro. As taxas cobradas variam de R$ 10 a R$ 20.

Fui para o concurso sem caneta !

Certa vez fui prestar um concurso. Sai de casa com uma hora de antecedência, peguei minha água e tirei o rótulo, também peguei um lanche, meus documentos, o comprovante de inscrição e me dirigi até o local da prova, tranquilamente.
Chegando lá e, passado um tempo, percebi que tinha esquecido justo as canetas. Longe de casa, a meia hora de começar a prova (com fila para entrar, ninguém poderia levar meu penal a tempo) e sem postos com doação de material ou vendas, tive que procurar por uma boa alma que não se importasse em me conceder uma de suas canetas. Desta forma então percebi meu nervosismo refletido no esquecimento de uma das coisas mais importantes para o ato.
Fui para o concurso sem caneta
Com esse relato, gostaria de trazer a tona algumas situações de nervosismo vivenciadas no cotidiano do início da minha profissão (e no primeiro passo para a conquista dela), que me faziam pensar se eu era a única a me sentir assim, se para os outros teria sido mais fácil ou normal.
- A primeira situação foi o exame da ordem. Muito mais que a defesa da monografia, a prova me deixou em grande estresse. Me lembro de chorar na semana que antecedeu a prova, após uma simples pergunta dos meus pais. Infelizmente para essa situação não há uma fórmula, cada um vai reagir de um jeito. Algumas pessoas adoecem, outras ficam extremamente irritadas, a imunidade abaixa, a memória apaga... Em contrapartida, sempre existem os que ficam tranquilos e confesso que tiro meu chapéu para eles.
Mas passo alguns conselhos: estude e confie nos seus estudos. Aproveite a faculdade, são apenas 04 meses para cada matéria (quatro, porque mesmo sendo um semestre, temos as férias...) e depois que passa começam a vir outras disciplinas e você não consegue dar a devida atenção o quanto poderia ter dado na época. Também pode não ter mais aquele professor para te ajudar a qualquer momento. Conheça seus limites e explore suas facilidades, aproveite cada momento.
- O atendimento ao primeiro cliente, a gente nunca esquece. Me recordo de proferir as primeiras palavras com a boca trêmula. Da aflição de ser mal interpretada. Sentia a repulsa das pessoas no início, tendo em vista minha idade, muitas acreditavam que eu não entenderia nada e depois acabavam me dizendo seu sentimento inicial. Sempre respeitei isso e às entendo em parte.
Com o tempo o atendimento foi se tornando hábito, aprendi a lidar com as pessoas e saber que cada cliente é um cliente. Aprendi a lidar com situações novas. Não somos hipócritas de dizer que entendemos completamente de todas as áreas de direito, afinal, ele é extremamente amplo. Então, quando eu sei que preciso me aprofundar mais na matéria, explico isto tranquilamente ao cliente, sempre lhe dando a segurança de que estarei buscando a melhor forma de ajudá-lo.
Fui para o concurso sem caneta
- Outra ocasião foi a minha primeira audiência. Eu pensava que só iriam me perguntar coisas difíceis, que eu não saberia argumentar, fazer perguntas às testemunhas ou talvez conciliar de maneira correta a englobar todos os direitos do meu cliente. Fiquei com medo, eu sabia da responsabilidade que eu tinha e o quanto o cliente confiava em mim: eu iria falar por ele, defender por ele...
Fiz muitos estágios em todo o período da faculdade e em diversas áreas (fica aqui uma dica - a teoria é uma, a prática, é outra. Nada como unir as duas quando se está aprendendo) e sem dúvidas essas experiências me auxiliaram quando comecei a advogar. Ocorre que quando eu estagiava, alguém sempre estava acima de mim para levar “a bronca” caso algo acontecesse. Advogando não, eu sabia que era eu e eu.
Mas nem tudo foi a dificuldade que eu esperava e é incrível como o estudo durante a faculdade faz a diferença. A maioria das audiências foram muito tranquilas, eu soube lidar com cada situação, porque estudei cada caso e o direito aplicável antes de chegar o dia aprazado. E é incrível como a pratica te auxilia com o tempo.
Aqui deixo claro, nem tudo é fácil, mas com estudos e esforços, você consegue.
- O primeiro contato diretamente com o juiz em gabinete foi uma tremedeira só. Temos uma cultura muito triste de que essa profissão é superior a maioria das outras no direito. Mas os juízes são gente como a gente, são pessoas de carne e osso, que também erram, que também tem seus dias bons e ruins e que constantemente estão aprendendo, seja pelo estudo do direito em si ou pelos exemplos processuais diários e que podem, tranquilamente, aprender com você também (e vice versa). Devemos engrandecê-los sim, é claro, por seguirem a carreira da magistratura e pela quantidade de estudo que tiveram para alcançar esta profissão (pois sabemos que a concorrência é enorme).
Mas voltando ao foco... Foi normal! Claro que enfrentei uma barreira de serventuários até chegar a figura do magistrado, e isto te deixa mais nervoso (ou irritado), mas nossa conversa foi muito esclarecedora e me ensinou muito. Confesso que evito ir até o gabinete, mas não me privo mais quando necessito.
Fui para o concurso sem caneta
- As primeiras contestações que recebi me amarguravam. Eu tinha raiva (raiva mesmo) de ler a crítica adversa e ter de fazer a manifestação à contestação me deixava exausta. Mas passou, aprendi a não deixar o problema do cliente afetar meus sentimentos. Entro no mundo dele para tentar da melhor forma possível resolver seu problema, mas o contrário, não acontece mais. É claro que uma notícia ruim no processo te deixa chateado, mas não a ponto de eu não conseguir ir a luta. Na realidade, tais notícias nos enchem mais de garra.
Enfim... Poderia levantar diversas situações aqui, mas este não é meu objetivo neste texto. Minha intenção é de ajudar os estudantes e colegas novos na profissão (assim como eu) e dizer o que eu queria ouvir na época, mas sentia a maior vergonha de perguntar e demonstrar a minha inexperiência. Talvez as coisas teriam sido mais fáceis (e ainda podem ser) se alguém tivesse me dito que também passou por isso, que não estamos sozinhos nesse mundo de iniciantes e que tudo isso é normal!
Quem aqui nunca teve que dar o primeiro passo? Hoje um colega me disse que inclusive os advogados mais experientes se sentem "jovens advogados" todos os dias, pois cada processo é diferente e todos se deparam com novas situações diariamente.
Tenho certeza de que muitos terão diversas experiências para passar, para que possamos aprender mais.