Mais um capítulo da novela que envolve a aplicação das provas objetivas do concurso da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Após decisão liminar da 20 Vara Federal Civel da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), acatando ação popular enviada ao Tribunal de Justiça, que suspendia a aplicação das provas, marcadas para o próximo domingo, dia 9, mais uma reviravolta ocorreu nesta quinta-feira, dia 7. Acontece que a justiça reconheceu um recursos contra a liminar, apresentado pela Advocacia Geral da União (AGU). A decisão é do vice-presidente em exercício do Tribunal Regional Federal da 1 Região (TRF 1), desembargador Francisco de Assis Betti.
Com isto, as provas voltam a ser confirmadas para este domingo, dia 9, e os candidatos devem consultar os locais de exames no site da banca organizadora, o Cebraspe, clicando aqui.
De acordo com a decisão do magistrado, dois fatores foram considerados essenciais para suspender a liminar: a impossibilidade, por parte da banca, de reagendar o exame ainda no primeiro semestre, e a consequente impossibilidade de realizar o curso de formação ainda este ano, dentro deste contexto.
O advogado responsável pelo pedido de suspensão das provas, José Moura Neto, reconhece que, embora pretenda recorrer, a possibilidade de uma nova suspensão é muito pequena. "Creio que a União atraiu uma enorme responsabilidade do que for acontecer nessa prova, em relação aos contaminados", disse.
Também contestou o fato de a banca ter divulgado, na última quarta, dia 5, os locais de aplicação das provas, mesmo com liminar ainda válida suspendendo a aplicação.
Estão em disputa 1.500 vagas imediatas para policial rodoviário. Há também a expectativa de convocação de 500 excedentes no início de 2022, totalizando 2.000 nomeações, conforme anunciou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Do total de oportunidades, 1.125 são para ampla concorrência. As outras 375 chances estão distribuídas da seguinte forma: 300 reservadas a candidatos negros e 75 a pessoas com deficiência.
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