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sábado, 7 de novembro de 2020

Eleições 2020: o que os programas de governo dos candidatos a prefeito de SP indicam sobre concursos.



 A poucos dias das eleições 2020, o JC Concursos inicia nesta quinta-feira (5) a publicação de uma série de matérias projetando, a partir dos planos de governo apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que é possível esperar acerca de concursos públicos em algumas das principais capitais do país.

A disputa em São Paulo, cidade mais populosa do Brasil, é a primeira a ser abordada. A análise tem como foco principal as propostas dos candidatos a prefeito para as áreas da educaçãosaúde e segurança – setores do funcionalismo público que concentram a maioria dos servidores.

O resumo elaborado pelo JC Concursos traz as diretrizes dos programas de governo dos três candidatos que lideram as intenções de voto, com base em pesquisa Ibope realizada entre 28 e 30 de outubro (encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo).

Momentaneamente, os três principais postulantes são: Bruno Covas (PSDB), Celso Russomanno (Republicanos) e Guilherme Boulos (PSOL). No documento em que esboçam a síntese dos seus planos à frente do Executivo, os concorrentes fazem menção ao termo "concurso" em número variado:

        Boulos: 13 vezes ao longo de 62 páginas;

  • Russomano: 3 vezes ao longo de 45 páginas;
  • Covas: nenhuma referência ao longo de 46 páginas.

Montagem coloca lado a lado Bruno Covas, Celso Russomanno e Guilherme Boulos

Embora nem todos os candidatos falem especificamente sobre concursos públicos, seus programas de governo entregues à Justiça Eleitoral ajudam o eleitor a compreender, em alguma medida, as ideias de cada político relacionadas à contratação de novos funcionários. Confira:

Bruno Covas

  • Educação: o documento informa que "a política de contratação e valorização dos professores, com pagamento de prêmios por desempenho, vai continuar".
  • Saúde: de acordo com a proposta, o candidato tem como diretriz estratégica "consolidar a expansão da rede de saúde pública municipal, mantendo a ampliação da oferta de vagas, leitos e equipamentos, de maneira vigilante em relação aos riscos resultantes do novo coronavírus, com especial atenção ao pronto cuidado e à prevenção de doenças".
  • Segurança: o plano de governo não menciona novas contratações, mas fala em "fortalecer as ações de segurança sob a alçada da Guarda Civil Metropolitana, aprofundando a utilização de ferramentas de inteligência no combate ao crime, na prevenção da violência e na proteção ao patrimônio público".
  • Educação: O candidato propõe a "contratação temporária de professores", a fim de compor o "Programa de Recuperação Pedagógica" para suprir as aulas perdidas ao longo de 2020 em função da pandemia de coronavírus.
  • Saúde: O plano de governo fala sobre a necessidade de "medidas urgentes para melhora da saúde no município", contudo não entra em detalhes sobre eventuais investimentos na ampliação do quadro de servidores.
  • Segurança: Em sua página 37, o documento elenca como planejamento a "abertura de concurso público para contratação de 2.500 novos integrantes para reposição do efetivo da Guarda Civil Metropolitana". A proposta detalha que esse número seria alcançado ao longo de três anos: 800 vagas em 2022, 800 em 2023 e 900 em 2024.

+++ Leia a íntegra do programa de governo clicando neste link

Guilherme Boulos

  • Educação: O programa propõe "ampliar o número de profissionais nas escolas", além de "convocar os aprovados nos concursos públicos para o preenchimento das vagas existentes".
  • Saúde: O candidato tem como proposta a realização de concursos para contratação de médicos especialistas e de família, além de profissionais para apoio à amamentação, casas de parto, puerpério, serviços de IST/Aids e nos diferentes níveis de assistência.
  • Segurança: Boulos diz querer "realizar concurso público para, em 4 anos, contratar ao menos 2.000 novos profissionais para a Guarda Civil Metropolitana".

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