Fernando Cezar Alves
Publicado em 22/07/2019, às 14h20 - Atualizado em 25/07/2019, às 15h02
Publicado em 22/07/2019, às 14h20 - Atualizado em 25/07/2019, às 15h02
Uma vez autorizado, o próximo passo do aguardado novo concurso TRF 3 (Tribunal
Regional Federal da 3ª região), que preencherá vagas de técnico e
analista nos Estados de São Paulo (SP) e Mato Grosso do Sul (MS) é
aguardar a liberação de verbas para que possa ser dado início ao
certame. O seleção foi autorizada em audiência no último dia 18 de
julho, na sede do tribunal. Além disso, os próximos passos são formar a
comissão organizadora e dar início ao processo de escolha da banca.
Somente então poderá ser definida a data de publicação do edital. A
expectativa é de que novas informações sejam divulgadas em breve
De
acordo com a presidente do órgão, desembargadora Therezinha Cazerta, o
TRF 3 possui hoje aproximadamente 500 vagas em aberto, entretanto, não
haverá disposição orçamentária para preencher todas elas. Por isso, o
número de postos autorizados será bem inferior e, segundo a assessoria
de comunicação do tribunal, tende a ser de uma vaga imediata por cargo,
além de incluir cadastro reserva, de onde deve partir o maior número de
convocações, que poderão ser feitas durante o prazo de validade do
concurso, conforme as necessidades.
Na ocasião, a presidente do
tribunal confirmou que a seleção contará com oportunidades para os
cargos de técnicos e analistas, bem como oportunidades na área de
informática. Com relação às áreas de atuação, conforme divulgado pela
assessoria de imprensa na ocasião, em primeira mão para o JC Concursos,
haverá vagas para técnico na área administrativa, que pede só ensino
médio; técnico na área de informática, que requer formação técnica
específica; e analista na área judiciária, para quem tem formação
superior em direito. Também haverá oportunidades para analistas, na área
de informática. Para técnicos na área administrativa as oportunidades
serão para a sede e seções judiciárias de São Paulo e Mato Grosso do
Sul. Para analista na área judiciária, sede e seção judiciária de São
Paulo, e para analistas e técnicos na área de informática, apenas na
sede.
Pode ser que haja, ainda, oportunidades para técnico e
analista em outras áreas, como, por exemplo, analista na área
administrativa, destinado a candidatos com nível superior em qualquer
área. Porém, estas ainda não estão confirmadas.
Em 28 de junho, a presidente do órgão já havia confirmado que o
certame está em estudos, mas "as contenções orçamentárias dificultam sua
realização, pois o custo respectivo é da ordem de R$ 8 milhões", quando
questionada pelo desembargador Mairan Maia. A presidente explicou que o
total arrecadado com as inscrições já não é mais suficiente para cubrir
os custos, como ocorria antigamente. Porém, agora deverão ser liberados
recursos para viabilizar o certame.
A intenção é de que os
preparativos para a seleção sejam iniciados o quanto antes, uma vez que a
validade da última grande seleção, iniciada em 2013, encerrou em 25 de
abril de 2018. Depois disso, o órgão realizou outro concurso, em 2015,
somente para algumas áreas específicas de técnicos e analistas.
As carreiras de técnico e analista judiciário são destinadas, respectivamente, a quem possui níveis médio e superior.
Para técnico na área administrativa é necessário apenas ensino médio; e
para analista judiciário na área judiciária é exigida formação em
direito.
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