Camila Diodato | camila@jcconcursos.com.br
Publicado em 24/07/2019, às 13h06 - Atualizado em 16/08/2019, às 11h03
Publicado em 24/07/2019, às 13h06 - Atualizado em 16/08/2019, às 11h03
Um novo pedido para o aguardado concurso Receita Federal (RFB)
foi encaminhado ao Ministério da Economia. Enquanto o anterior previa
5.000 vagas, o atual solicita 2.153 oportunidades ao seu quadro de
pessoal.
Do total de ofertas requeridas, 1.453 são para analista tributário e as demais 700 para o cargo de auditor-fiscal.
Por
enquanto o ministro da Economia não demonstrou uma previsão para a
liberação deste e de outros certames considerados urgentes, como o do
concurso INSS, mas não deve tardar para acontecer, uma vez que o órgão
sofre com grande defasagem.
Defasagem de pessoal
Recentemente,
sindicatos da categoria demonstraram diversas vezes a necessidade de um
certame urgente e que os serviços prestados à população podem ser
seriamente prejudicados se nada for feito pelo governo.
Último
levantamento, de agosto de 2018, aponta que a Receita Federal tem
21.237 postos em aberto, número em constante crescimento. Do déficit de
servidores, 11.197 são de auditores e 10.040 de analista. A situação
tende a ficar mais crítica, já que cerca de 20% do pessoal está apto a
se aposentar.
Concurso Receita Federal: pedido
Na
solicitação anterior do concurso Receita Federal foram requeridas 3.000
oportunidades de analista-tributário de 2.000 de auditor-fiscal. O
número atual é bem menor, mas contempla os mesmos cargos.
Ambas as carreiras aceitam profissionais com formação superior completa
em diversas áreas de atuação. O salário inicial corresponde a 21.029,09
e a R$ 11.684,39, respectivamente, sem incluir o vale-alimentação de R$
458.
Preparação para o concurso
Por
ser considerado um dos concursos mais concorridos do Brasil, já que
soma milhares de concorrentes, quem deseja conquistar um posto na RFB
deve iniciar os estudos com antecedência.
Em entrevista anterior
ao JC, o auditor-fiscal da Receita Federal e ex-presidente do Sindifisco
Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal
do Brasil), Pedro Delarue, comentou que “as provas são disputadíssimas e
as pessoas que estão estudando estão super preparadas, então, é
necessário estudar bastante, já que há uma grande variedade de temas”.
Uma opção para se preparar é analisar o conteúdo programático e as avaliações dos processos seletivos anteriores.
Concurso Receita Federal: edital anterior
O último edital do concurso Receita Federal aconteceu em 2014 e contemplou 278 vagas para a carreira de auditor-fiscal.
Sob a organização da Esaf, a triagem constou de:
- Prova objetiva de conhecimentos gerais e específicos
- Prova discursiva
- Sindicância de vida pregressa
Prova anterior Receita Federal
Para auxiliar nos estudos, o JC Concursos liberou as provas anteriores da organizadora ESAF,
além dos gabaritos para consulta das questões aplicadas, para os cargos
de auditor e analista. É importante avaliar se a organizadora será a
mesma para o novo processo de seleção, direcionando a preparação para o
estilo da banca.
+ O JC Concursos fará o acompanhamento completo do novo processo de seleção do órgão, em contato com os responsáveis pelo avanço do concurso Receita Federal.
Sobre RFB - Receita Federal do Brasil
A
Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico,
singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções
essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável
pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os
previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior,
abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A
Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação
da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal,
o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico
de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados
ao comércio internacional.
Até 1 de janeiro de 2019 era
subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser
subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.
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