A Polícia Civil do Estado vai divulgar a abertura de novo edital de concurso público (Concurso Polícia Civil) para
o preenchimento de vagas no cargo de Auxiliar de Necropsia, com
requisito de nível fundamental. De acordo com o secretário da
corporação, Marcus Vinícius Braga, “até julho todos os editais podem
estar na rua”.
Em entrevista à rádio
CBN, o secretário da corporação confirmou que os editais serão
destinados para os cargos de delegado, inspetor, perito legista, técnico
de necropsia, além do cargo desta matéria, auxiliar de necropsia. Os
editais serão publicados em cinco documentos de forma separada. De
acordo com o secretário, os trâmites para realização do certame já estão
adiantados. Autorizado no início do ano passado com 96 vagas, agora o
certame será divulgado com 1.000 vagas. Ainda não se sabe o quantitativo
que será destinado ao cargo de nível fundamental.
A
confirmação de abertura das mil vagas veio através do governador Wilson
Witzel no dia 30 de janeiro. Na ocasião, ele ressaltou a necessidade
de apresentar ao conselho estudo de viabilidade financeira para
contratação dos policiais. Até o momento os conselheiros ainda não
receberam o estudo. De acordo com o Conselho, os dispositivos da Lei
Complementar 159 de 2017 — que criou o Regime de Recuperação Fiscal dos
estados — impedem a realização de concurso público, “ressalvadas as
hipóteses de reposição de vacâncias”. “Se houver vacâncias suficientes
para o preenchimento dos cargos, não há óbice para as contratações”,
responderam ao site Coluna – IG.
O
Conselho de Supervisão da Recuperação Fiscal do Rio afirmou que sendo
comprovadas as vacâncias (por aposentadoria e morte), não haverá
obstáculo para abertura de novo certame para mil vagas. Para a
categoria, a seleção para novos policiais precisa ser feita o mais
rápido possível.
De acordo com dados
do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol), a legislação prevê
23.800 cargos preenchidos. No entanto, o Estado conta com apenas cerca
de 9 mil agentes na ativa. Desse total, 2.500 já poderiam ter se
aposentado, mas continuaram trabalhando.
De acordo com Marcus, a carência de 15 mil policiais foi o motivo para a autorização de um novo concurso da Polícia Civil do RJ.
“Nosso déficit é muito grande e o governador Wilson Witzel entendeu
isso e já autorizou. A toda hora, ele me pergunta como está o andamento
das comissões”, disse o secretário.
O
Secretário espera um concurso bastante concorrido, por isso recomenda
uma boa preparação. “A gente espera que todos se preparem muito bem,
estudem, porque ser policial civil passa a ser a nossa vida. É um
trabalho que a gente faz para sociedade, é servir realmente à sociedade.
Estudem bastante, pois será um concurso muito concorrido”, disse em
entrevista à rádio CBN.
O Concurso Polícia Civil PC RJ 2019
O cargo de Auxiliar de Necropsia da Polícia Civil/RJ requer nível fundamental e conta com salário de R$4.743,12. Já para Técnico de Necropsia, é exigido nível médio. A remuneração é de R$5.809,58.
Para concorrer ao cargo de Inspetor
de Polícia Civil será necessário nível superior em qualquer área. Os
profissionais aprovados no cargo fazem jus ao salário de R$8.084,69. Por
fim, a função de Médico Legista tem exigência de graduação nas áreas de Medicina, Odontologia, Farmácia e Bioquímica. O salário é de R$9.376,46, além de benefícios.
Sobre os cargos
Auxiliar de Necropsia: exercer
atividades de natureza repetitiva relacionada à remoção, lavagem e
asseio de cadáveres, limpeza e conservação de necrotérios, em qualquer
órgão da Polícia Civil, compatível com suas atribuições; exercer outras
atividades que forem definidas por lei ou outro ato normativo.
Técnico de Necropsia: exercer
atividades de natureza repetitiva relativa à execução de trabalhos
operacionais-complementares, na área de anátomo-patologia, abrangendo a
realização de necropsia e dissecação de cadáveres, sob supervisão direta
de Peritos Policiais, bem assim conservação do material técnico, em
qualquer órgão da Polícia Civil, compatível com suas atribuições;
exercer outras atividades que forem definidas por lei ou outro ato
normativo.
Inspetor Policial: exercer
atividades, envolvendo supervisão, coordenação, orientação e controle
chefias de policiais civis, bem como assistência às autoridades
superiores em assuntos técnicos especializados e fiscalização de
trabalhos de segurança, investigações e operações policiais; exercer a
segurança de autoridades, de bens e de serviços ou de áreas de interesse
da segurança interna, bem assim investigações e operações policiais,
com vistas à apuração de atos e fatos que caracterizam infrações penais;
exercer, quando exigidas a especialidade e habilitação profissionais,
atividades de natureza repetitiva, compreendendo a execução qualificada,
sob supervisão e orientação superior, dos trabalhos laboratoriais,
relativos a determinações, dosagens e análises em geral, com vistas à
investigação policial, operar radiografias em vivo e em cadáver, para
localização de projéteis de arma de fogo ou outros, bem como técnicas
histológicas e hematológicas; zelar, quando incumbido de sua guarda,
pelo instrumento técnico e científico dos laboratórios de perícias,
encarregando-se de sua preparação para exame em geral, limpeza e
conservação; exercer, ainda, quando exigidas, no concurso público, a
especialidade e habilitação profissionais, atividades de natureza
técnica, envolvendo supervisão, orientação e execução de serviços em
oficinas ou unidades policiais relacionadas com a função, bem assim a
revisão de trabalho de equipes de funcionários de categoria igual ou
inferior, além de outras relativas às áreas de informática e de
telecomunicações policiais; dirigir viaturas policiais, quando a
situação o exigir, em qualquer órgão da Polícia Civil, compatível com
suas funções; exercer, quando ocupante da classe Comissário de Polícia,
além da assistência às autoridades superiores em assuntos técnicos
especializados e fiscalização de trabalhos de segurança, investigações e
operações policiais, segurança de autoridades, bens, serviços e de
áreas de interesse da segurança pública, investigações e operações
policiais, com vistas à apuração de atos e fatos que caracterizam
infrações penais, também, a supervisão, coordenação, orientação e o
controle de chefias de equipes de policiais civis hierarquicamente
subordinados; exercer outras atividades que forem definidas por lei ou
outro ato normativo.
Sobre o órgão
A
primeira polícia existente no Rio foi a Guarda Escocesa, trazida por
Villegagnon em 1555, para lhe garantir a vida, permitindo-lhe colocar em
execução um regime opressor e severo. No dia 1º de março de 1565, na
várzea existente entre o Morro Cara de Cão, hoje São João, e o pico do
Pão de Açúcar foi fundada solenemente a cidade de São Sebastião do Rio
de Janeiro. Nessa ocasião, Estácio de Sá nomeou as primeiras
autoridades, sendo indicado para o cargo de Alcaide Pequeno –
encarregado das diligências noturnas o carcereiro Francisco Fernandes.
Nesse
dia foram nomeados ainda, Pedro Martins Namorado – Juiz das Terras;
Antonio de Marins Coutinho – Provedor da Fazenda Real; Francisco Dias
Pinto – Alcaide Mor; Pedro Costa – Tabelião, Escrivão das Sesmarias e
Oficial de Armas da Cidade; João Grossi – Almotacé , funcionário
incumbido da aferição dos pesos e medidas, preços de comestíveis e
asseio da população.
A Polícia Civil
do Estado do Rio de Janeiro tem missão de garantir os direitos
fundamentais através da apuração eficiente e qualificada das infrações
penais.
Valores
– Ética, Hierarquia e disciplina, Comprometimento, valorização do
servidor, Garantia dos direitos fundamentais, Foco no cidadão,
Excelência e transparência na prestação do serviço policial, Gestão por
resultado e Parcerias institucionais.
Visão – Ser reconhecida como polícia cidadã e referência pelo alto índice de elucidação das infrações penais.
Informações do concurso
- Concurso: Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC-RJ)
- Banca organizadora: a definir
- Inscrições: a definir
- Taxa de Inscrição: a definir
- Provas: a definir
- Situação: AUTORIZADO
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