JC Concursos - Fernando Cezar Alves
Publicado: 09/01/2019 - 11:27 | Atualizado: 09/01/2019 - 12:31
Publicado: 09/01/2019 - 11:27 | Atualizado: 09/01/2019 - 12:31
O novo presidente da CEF (Caixa Econômica Federal),
Pedro Guimarães, empossado no cargo na última segunda-feira, 7 de
janeiro, negou a possibilidade de que a instituição passe por um
processo de privatização. Segundo informações iniciais, a intenção seria
fatiar a instituição, através de abertura de capital das operações de
cartões, loterias, Asset e seguros, para saldar uma dívida de R$ 40
bilhões com o governo federal em até quatro anos. Porém, em nova
declaração confirmou que, na realidade, o que ocorrerá é a abertura de
capitais de subsidiárias, o que significa que algumas empresas da Caixa
passarão a contar com ações na bolsa.
A possibilidade de
privatização de ao menos parte do banco, que conta com grande carência
de pessoal e não realiza concurso público desde 2014, gerou polêmica e
insatisfação por parte de sindicalistas, situação que agora deve ser
amainada com a confirmação de que a estrutura da instituição será
mantida. Para o dirigente sindical e coordenador da Comissão Executiva
dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis, privatizar ao menos partes do
banco seria ignorar a contribuição da Caixa para o país e colocar em
risco as funções sociais do banco público. “Esses R$ 40 bilhões não
podem servir de justificativa para o fatiamento e privatização de parte
do banco. Não é dívida propriamente dita. São Recursos investidos no
desenvolvimento do país, já que a Caixa não pode ser comparada com
bancos privados. O aporte de recursos na Caixa cumpre tarefa de Estado e
não deveria formar dívida. É diferente do banco privado, que se
apropria da riqueza das pessoas e paga em dividendos aos rentistas. Na
Caixa, o aporte foi um investimento no desenvolvimento, que
comprovadamente gerou riqueza para o Estado e a sociedade”, disse.
Limite de Pessoal
Independente
de questionamentos sobre possível privatização, nesta quarta-feira, 9
de janeiro, o governo publicou uma norma em diário oficial que limita em
90 mil o número de funcionários do conglomerado formado pela
instituição, incluindo a Caixa Participações e Caixa Seguridade.
Na
prática, a determinação não influencia muito no atual quadro, tendo em
vista que no terceiro trimestre de 2018, a Caixa publicou balanço
apontando um total de 86,4 mil servidores, número menor que no ano
anterior, quando, em setembro de 2017, contava com 87,8 mil
Técnico bancário da Caixa
O cargo de técnico bancário, um dos mais procurados do funcionalismo, exige apenas ensino médio, com remuneração de R$ 2.932,32, incluindo salário base de R$ 2.025 e R$ 907,32 de benefícios - isso no concurso Caixa Econômica de 2014.
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