Revista Consultor Jurídico, 21 de dezembro de 2018, 17h26
A
Advocacia-Geral da União recorreu, nesta sexta-feira (21/12), mais uma
vez, da decisão da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo que determinou a
suspensão das negociações de fusão entre as empresas aéreas Boeing e
Embraer.
O pedido foi apresentado no Tribunal Regional
Federal da 3ª Região e deve ser analisado pela desembargadora Therezinha
Cazerta, presidente da corte.
No pedido, a AGU afirma que a
manutenção da liminar pode gerar grave lesão à ordem
público-administrativa e à economia pública, além de violar o princípio
constitucional da livre-iniciativa, uma vez que configuraria
“intervenção estatal em momento de tratativas comerciais entre empresas
privadas”.Para a AGU, a decisão que suspendeu as negociações também representa uma violação ao princípio da separação dos Poderes, já que afeta a capacidade da União de analisar a operação e decidir se exercerá ou não o poder de veto que tem em razão de ser detentora da “ação de ouro” da companhia brasileira — opção que, lembra a Advocacia-Geral, é eminentemente político-administrativa, e não judicial.
Clique aqui para ler o pedido.
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