Revista Consultor Jurídico, 21 de dezembro de 2018, 12h42
A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão nesta sexta-feira (21/12) no escritório do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defende Adélio Bispo, autor do atentado contra o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro. O objetivo é descobrir quem paga os honorários.
Foram apreendidos telefones e computadores, que ainda serão periciados. O delegado responsável, Rodrigo Morais Fernandes, disse ao jornal Folha de S.Paulo que o advogado poderia estar sendo pago por uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas ou por um grupo político.
A ConJur não conseguiu contato com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil nem com a seccional de Minas Gerais, que até o momento não se pronunciaram sobre o caso. A lei impõe que o escritório de advocacia é inviolável, exceto em casos em que o próprio advogado seja o investigado, e que mandados de busca em bancas devem ser muito específicos.
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