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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Como aplicativos de celular podem auxiliar nos estudos.

Preparação .
Com a tecnologia fazendo cada vez mais parte da vida das pessoas, a dica é aplicar o que ela tem de melhor no nosso cotidiano. Um bom exemplo são os smartphones e tablets, que cada dia mais vêm ganhando espaço devido à praticidade. Os aplicativos - ou APPs, como foram abreviados popularmente - por exemplo, vão muito além de conectar amigos em redes sociais. Hoje, muitas pessoas buscam nesses pequenos utilitários uma maneira de unir a tecnologia com os estudos, seja para a escola, vestibular ou na preparação para concurso público. O JC conversou com especialistas e usuários sobre essa prática e o quanto ela pode contribuir no período escolar, acadêmico ou na vida profissional.

A velocidade da informação é um dos pontos fortes que se destacam nos aplicativos. Por serem fáceis de usar e muito conectados às novas gerações, eles favorecem o aprendizado. “Resolvem problemas ou solucionam dúvidas de forma direta e rápida, evitando muitas vezes pesquisas intermináveis para se encontrar as soluções”, comenta Wagner Sanchez, 41 anos, diretor acadêmico especializado em meios tecnológicos para educação.

Já a professora de biologia e diretora pedagógica Rita Zaremba, 46, destaca a interatividade como maior benefício aos seus alunos. “Conseguimos trazer o mundo para a sala de aula. Dessa forma, podemos interagir com os estudantes por meio de diversas realidades. Assim, ganhamos tempo nas pesquisas e ainda estimulamos a criatividade quando utilizamos a tecnologia”, diz.

Wagner acredita que é muito cedo para que os smartphones substituam os métodos tradicionais de estudos, como apostilas e livros. Porém, em médio e longo prazo, sim. “Atualmente eles contribuem muito. O aluno do nosso ensino médio não utiliza mais livro didático, já que utilizamos o iPad com as apostilas e os APPs para agregar. Para outras idades e outros públicos, talvez ainda leve algum tempo. Vale lembrar que a geração touchscreen (acostumados com o toque de tela) está presente em diversas formas digitais de transmitir conhecimento”, salienta Sanchez, que trabalha em uma faculdade de tecnologia em São Paulo.

Rita concorda com o diretor e ainda reforça que essa substituição, além de contribuir com o aprendizado, pode também ajudar o meio ambiente, já que, em teoria, o uso de cadernos seria reduzido. “Ainda não atingimos um nível tecnológico que permita isso. Mas quando atingirmos vamos preservar muitas árvores”, ressalta.

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